Febre da energia limpa nos EUA atrai US$ 55 bilhões
Um boom de empresas de energia renovável, chamadas de “clean tech” (tecnologia limpa), tomou conta dos Estados Unidos. No ano passado, fundos de capital de risco investiram US$ 2,4 bilhões - o triplo de 2005 - em novas empresas de energia solar, biodiesel de gordura animal, etanol de monóxido de carbono, de milho, celulósico, de cana, hidrogênio, células de combustível e outros.
As cidades de Austin e Boston e o Estado da Califórnia estão se firmando como os Vales do Silício da clean tech e muitos empreendedores da internet, como o investidor Vinod Khosla, Steve Case, da AOL, e os criadores do Google, Sergey Brin and Larry Page, estão colocando dinheiro em energia alternativa.
O setor de clean tech movimentou US$ 55 bilhões no ano passado e será um mercado de US$ 226 bilhões em dez anos, segundo projeção da consultoria Clean Edge. Já existem seis índices de ações que acompanham exclusivamente essas empresas. “O setor já vinha crescendo nos últimos anos, mas vários fatores importantes se juntaram para impulsionar a energia alternativa de um ano para cá”, diz Craig Cuddeback, diretor do Cleantech Group.