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Ipê Biocombustível está sendo investigada por possível desvio de metanol


BiodieselBR.com - 06 mar 2024 - 10:58

A Ipê Biocombustível – novo nome que a Cooperfeliz adotou em outubro do ano passado – está em apuros. Na semana passada a empresa foi notificada pela ANP via Diário Oficial da União (DOU) para apresentar sua defesa num processo administrativo que investiga a usina por suspeita de desvio do metanol que deveria ser usado na produção de biodiesel para o mercado ilegal. Se for considerada culpada, a empresa pode perder as autorizações para a produção de biodiesel.

A notificação por meio do DOU aconteceu depois que agência não conseguiu intimar os representantes legais da empresa em virtude da “não localização da interessada no endereço constante nos autos”.

A suspeita de que algo de errado vinha acontecendo no mercado de biodiesel ganhou publicidade no começo deste ano quando foi divulgado que a ANP estava investigando se usinas estariam desviando uma parte do insumo para empresas que o misturam à outros combustíveis. No ano passado, foram identificados 280 casos desse tipo de fraude – alta de 76% sobre as ocorrências de 2022 e o maior número da série histórica.

Acima do teto

Segundo nota técnica sobre o caso elaborada pela Superintendência de Produção de Combustíveis (SPC) a qual BiodieselBR.com teve acesso, documentação apresentada pela própria usina para obtenção de sua atual autorização de operação informava que a planta – caso estivesse produzindo a todo vapor – demandaria até 600 m³ de metanol por mês.


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