Entidades ligadas à cadeia do diesel cobram que MME faça testes para adoção do B25
Um grupo composto por seis organizações ligadas à cadeia do diesel está cobrando do Ministério de Minas e Energia (MME) a realização de testes abrangentes antes de avançar com os aumentos da mistura obrigatória autorizados pela Lei do Combustível do Futuro (Lei 14.993/2024). O pedido foi reforçado por meio de um posicionamento conjunto publicado nesta quinta-feira (30).
O texto aprovado em setembro pela Câmara dos Deputados e sancionado no começo de outubro pelo presidente Lula estabelece um novo cronograma de aumentos de um ponto percentual por ano no mantado de biodiesel que, assim, deverá representar 20% do diesel consumido pelos brasileiros em 2030. Além disso, autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a seguir ampliando a mistura até o limite de 25%.
A lei, contudo, condiciona os novos avanços da mistura além de 15% à constatação de sua ‘viabilidade técnica”. De acordo com o grupo, isso exige que os aumentos sejam precedidos de uma série de testes de bancada e de campo – similares aos realizados entre 2016 e 2019 para validar o uso do B10 e do B15 no Brasil – que comprovem que as misturas de biodiesel até 25% não geram efeitos negativos aos motores atualmente em circulação no Brasil.