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GTFoods investe para aumentar oferta de farinha e gordura de aves


Globo Rural - 13 set 2023 - 09:38

O grupo paranaense GTFoods, dono do sexto maior frigorífico de carne de frango do país, investiu R$ 1,5 milhão este ano em suas fábricas que transformam o resíduo das aves abatidas em farinha e óleo. A empresa deve aplicar mais R$ 20 milhões no segmento nos próximos três anos.

Vendidos às indústrias de ração de animais de companhia e de biodiesel, esses produtos representaram 8% do faturamento da GTFoods, de R$ 3,5 bilhões. Foram R$ 250 milhões no braço de ingredientes, como é chamado. Este ano, a unidade de negócios pode ter avanço de 8%, para R$ 270 milhões, estima o gerente nacional de vendas da empresa, Carlos Eduardo Lima.

Segundo ele, a GTFoods reforçou os aportes na unidade de ingredientes nos últimos quatro anos. “Investimos em equipamentos para entregar produtos melhores e específicos para um nicho bem exigente”, afirma.

Dentre os clientes da GTFoods estão as dez maiores empresas do segmento de ração para pets. Esse segmento tem muito espaço para crescer no país, avalia Lima.

A produção de óleo e farinha agrega valor às vísceras dos animais, que, em um passado distante, iam para o lixo. No caso da operação da GTFoods, seriam descartadas toneladas de restos das 500 mil aves abatidas por dia.

“Mas nós aproveitamos tudo, desde as penas. A gente se preocupa com sustentabilidade, e muitos clientes preferem comprar os nossos ingredientes por causa das nossas certificações”, diz ele.

A indústria de ração fica com toda a farinha produzida pela empresa e também com 80% do óleo. O restante do óleo vai para o setor de biodiesel, que tem demandando mais devido ao aumento da mistura obrigatória do biocombustível no diesel.

O aumento das exportações de sebo bovino — concorrente das vísceras de aves na produção de óleo — também tem feito a demanda subir.

Vendidos às indústrias de ração de animais de companhia e de biodiesel, esses produtos representaram 8% do faturamento da GTFoods, de R$ 3,5 bilhões. Foram R$ 250 milhões no braço de ingredientes, como é chamado. Este ano, a unidade de negócios pode ter avanço de 8%, para R$ 270 milhões, estima o gerente nacional de vendas da empresa, Carlos Eduardo Lima.

Segundo ele, a GTFoods reforçou os aportes na unidade de ingredientes nos últimos quatro anos. “Investimos em equipamentos para entregar produtos melhores e específicos para um nicho bem exigente”, afirma.

Dentre os clientes da GTFoods estão as dez maiores empresas do segmento de ração para pets. Esse segmento tem muito espaço para crescer no país, avalia Lima.

A produção de óleo e farinha agrega valor às vísceras dos animais, que, em um passado distante, iam para o lixo. No caso da operação da GTFoods, seriam descartadas toneladas de restos das 500 mil aves abatidas por dia.

“Mas nós aproveitamos tudo, desde as penas. A gente se preocupa com sustentabilidade, e muitos clientes preferem comprar os nosso ingredientes por causa das nossas certificações”, diz ele.

A indústria de ração fica com toda a farinha produzida pela empresa e também com 80% do óleo. O restante do óleo vai para o setor de biodiesel, que tem demandando mais devido ao aumento da mistura obrigatória do biocombustível no diesel.

O aumento das exportações de sebo bovino — concorrente das vísceras de aves na produção de óleo — também tem feito a demanda subir.

José Florentino – Globo Rural