Biocombustíveis fizeram EUA se tornarem importadores líquidos de óleo de soja
Pela primeira vez em sua história, os Estados Unidos importaram mais óleo de soja do que exportaram. A diferença foi pequena – menos de 44 mil toneladas – mas dá uma boa medida do impacto que a expansão do mercado de diesel de biomassa vem tendo sobre os fluxos globais da commodity.
Não se trata de uma mudança pouco significativa em termos globais. Até poucos anos atrás, os Estados Unidos eram os maiores produtores do mundo da oleaginosa – pelas contas da FAO, o Brasil só foi assumir a liderança do mercado em 2019.
Além disso, o país é o segundo maior processador de soja do mundo, atrás apenas da China, e engatou uma sequência de recordes que, caso confirmadas as projeções mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), devem chegar até 2025 quando as indústrias do país irão processar 66 milhões de toneladas.