Preço do biodiesel brasileiro atrapalha exportação, avalia ministério
O diretor de combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Dornelles, afirmou que o preço pouco competitivo do biodiesel brasileiro é o principal entrave para exportação do produto. Dornelles destacou que algumas medidas pontuais estão sendo estudadas para estimular a exportação, como a retirada de tributações e o oferecimento de crédito de compensação para exportação.
“Hoje nós temos capacidade instalada e temos matéria-prima suficiente para poder exportar”, disse Dornelles, que participou nesta quarta-feira de seminário sobre combustíveis do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). Segundo o diretor, não há previsão de quando o país estará preparado para atuar nesse mercado no exterior. “Faz parte da política do governo estruturar este setor, com capacidade de atender os mercados nacionais e internacionais”, disse Dornelles.
No entanto, o diretor afirmou que “talvez” não seja prioridade do governo atuar na exportação do biodiesel. “Como política de Estado o que a gente quer é ter um programa que forneça combustível com qualidade, com segurança para o mercado interno, que garanta inclusão social, que reduza desigualdades regionais”, disse.
Dornelles ressaltou também que o pleito dos produtores de biodiesel de aumentar o percentual do biocombustível no diesel comum é algo que traz reações em diversos setores e que precisa ser estudado com cuidado. “O aumento do percentual da mistura não é um pleito que depende exclusivamente de um setor”, disse.
Um dos entraves para o aumento da mistura, segundo Dornelles, é que o biodiesel é mais caro que o diesel comum. Ele citou que o aumento da mistura do biodiesel poderia elevar o preço do produto e causar, por exemplo, o aumento da tarifa dos transportes públicos.
Marta Nogueira
“Hoje nós temos capacidade instalada e temos matéria-prima suficiente para poder exportar”, disse Dornelles, que participou nesta quarta-feira de seminário sobre combustíveis do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). Segundo o diretor, não há previsão de quando o país estará preparado para atuar nesse mercado no exterior. “Faz parte da política do governo estruturar este setor, com capacidade de atender os mercados nacionais e internacionais”, disse Dornelles.
No entanto, o diretor afirmou que “talvez” não seja prioridade do governo atuar na exportação do biodiesel. “Como política de Estado o que a gente quer é ter um programa que forneça combustível com qualidade, com segurança para o mercado interno, que garanta inclusão social, que reduza desigualdades regionais”, disse.
Dornelles ressaltou também que o pleito dos produtores de biodiesel de aumentar o percentual do biocombustível no diesel comum é algo que traz reações em diversos setores e que precisa ser estudado com cuidado. “O aumento do percentual da mistura não é um pleito que depende exclusivamente de um setor”, disse.
Um dos entraves para o aumento da mistura, segundo Dornelles, é que o biodiesel é mais caro que o diesel comum. Ele citou que o aumento da mistura do biodiesel poderia elevar o preço do produto e causar, por exemplo, o aumento da tarifa dos transportes públicos.
Marta Nogueira