Usina de etanol Vale do Paraná pode receber R$ 14 milhões com o RenovaBio em 2020
A nova política nacional de biocombustíveis (RenovaBio) fará parte do dia a dia da cadeia de combustíveis a partir de 2020. Para que o programa funcione, entretanto, é preciso que as usinas produtoras de biocombustíveis obtenham a certificação prévia que permitirá a emissão dos créditos de descarbonização (CBios). Estes títulos, por sua vez, serão comprados pelas distribuidoras de acordo com uma meta anual.
A Usina Vale do Paraná, do grupo Pantaleon, foi a primeira produtora de etanol a submeter sua avaliação para consulta pública. Os dados da companhia ficarão disponíveis para receber comentários até 3 de julho no site da SGS Brasil, firma inspetora contratada pela usina para a realização do processo de certificação. Depois disso, eles serão enviados em sua versão final para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A usina, localizada em Suzanápolis (SP), submeteu notas de eficiência energético-ambiental para a produção de etanol anidro e hidratado. A princípio, elas foraOs valores representam a quantidade de gás carbônico que deixa de ir para a atmosfera na produção dos biocombustíveis no comparativo com a gasolina. Conforme a SGS Brasil, o certificado terá validade de três anos contados a partir da data da emissão.
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