PUBLICIDADE
CREMER2024 CREMER2024
RenovaBio

RenovaBio: Bianchini adere ao programa e Oleoplan revisa certificação de Iraquara


BiodieselBR.com - 19 abr 2021 - 12:16

Na semana passada, o setor de biodiesel reforçou sua capacidade de emissão de Créditos de Descarbonização (CBIO) em aproximadamente de 383,1 mil unidades. Esse número contabiliza os acréscimos da certificação da usina de Canoas (RS) da Bianchini e a revisão da unidade produtiva de Iraquara (BA) da Oleoplan. Com essas duas mudanças, já são 24 usinas de biodiesel certificadas e uma capacidade para emitir um total de 6,47 milhões de CBios por ano.

Esse montante equivale a aproximadamente um quarto da meta de descarbonização do RenovaBio para este ano.

{viewonly=registered,special}Na semana passada, o setor de biodiesel reforçou sua capacidade de emissão de Créditos de Descarbonização (CBIO) em aproximadamente de 383,1 mil unidades. Esse número contabiliza os acréscimos da certificação da usina de Canoas (RS) da Bianchini e a revisão da unidade produtiva de Iraquara (BA) da Oleoplan. Com essas duas mudanças, já são 24 usinas de biodiesel certificadas e uma capacidade para emitir um total de 6,47 milhões de CBios por ano.

Esse montante equivale a aproximadamente um quarto da meta de descarbonização do RenovaBio para este ano.

Nova certificação

A Bianchini está aderindo ao RenovaBio só agora. A certificação da empresa chegou à etapa de consulta pública no final do mês de fevereiro. Com capacidade instalada para fabricar até 414 mil m³ de biodiesel por ano, a usina gaúcha é a 10ª maior do país.

Das 10 maiores unidades produtivas de biodiesel do país, só as unidades de Erechim (RS) e de Porangatu (GO), ambas pertencentes à Olfar, estão de fora do RenovaBio.

Os números da Bianchini não são dos mais favoráveis. A empresa está certificando um pouco menos de 27,5% de sua capacidade produtiva – abaixo do somatório do setor que está em 37,1%. Isso quer dizer que, dos 311,2 mil m³ de biodiesel que fabricou no ano passado, menos de 85,5 mil m³ poderiam ter sido considerados para a emissão de CBios.

Além disso, a Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) da usina é de apenas 45,5 gCO2eq/MJ. Essa é a segunda pior nota do setor – superando apenas os 42,3 gCO2eq/MJ da ADM de Rondonópolis – cuja média está em 69,7 gCO2eq/MJ.

Isso permitirá que a Bianchini emita até 171,6 mil CBios por ano. Comercializado pelo valor médio do CBio na semana passada (R$ 30,94), a empresa teria faturado R$ 5,31 milhões.

Mudança

Além da Bianchini, a Oleoplan de Iraquara também foi a campo para ampliar sua presenta no RenovaBio. Nesse caso, contudo, não estão falando de uma certificação nova, mas de uma revisão. A usina baiana já pode emitir CBios desde o ano passado.

Embora sua nota ambiental tenha caído de 79,4 para 72,1 gCO2eq/MJ, a planta aumentou sua fração elegível de 28% para 49,7%. Isso fez com que o teto de CBios que Iraquara pode colocar no mercado suba de 345 para 556,4 mil.

Dessa forma, a Oleoplan poderá faturar até R$ 17,2 milhões por ano.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com