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RenovaBio

[Entrevista] O funcionamento do processo de escrituração no Renovabio


BiodieselBR.com - 30 abr 2020 - 15:31 - Última atualização em: 04 mai 2020 - 10:40

Mesmo em um cenário atípico para o setor de biocombustíveis – com redução da demanda de derivados –, o RenovaBio teve início, conforme planejado. Por outro lado, o cronograma do programa foi sendo modificado desde a data em que ele entrou em vigor, 24 de dezembro de 2019, e não apenas devido à influência da crise atual. Mesmo que mais de 140 usinas já tenham sua certificação para participar do Renovabio e as metas das distribuidoras tenham sido divulgadas, o mercado de CBios, créditos de descarbonização criados pelo programa, ainda está passando por ajustes.

Um comunicado divulgado pela B3 – bolsa de valores oficial do Brasil, que atua como a única registradora do Renovabio – no final de março informava que os processos de emissão, compra, venda e consulta de titularidade dos CBios seriam implementados em 27 de abril. Poucos dias antes do final do prazo, a B3 confirmou que a plataforma NoMe traria dados relacionados aos CBios emitidos e, logo no primeiro dia, quase 51 mil CBios foram cadastrados. Atualmente, já são mais de 140 mil CBios em estoque.

E o número e CBios disponíveis pode aumentar em breve. Durante webinar realizado pelo EPBR em 25 de abril, o diretor do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Miguel Ivan Lacerda, afirmou que as usinas certificadas para o programa já cadastraram mais de 1,3 milhão de pré-CBios.

“Este número não para de crescer. Temos aproximadamente 240 empresas em certificação e, dessas, a ANP já processou 130”, comentou o diretor, acrescentando: “Em tempos de crise, o RenovaBio se apresenta como uma grande oportunidade para fazer uma equalização sobre preços e externalidades”.


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