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Soja

IBGE prevê safra de grãos 9,8% menor que a de 2015


Assessoria IBGE - 09 ago 2016 - 15:29

A sétima estimativa de 2016 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 189 milhões de toneladas, inferior em 9,8% – 20,4 milhões de toneladas – à produção obtida em 2015 quando a colheita chegou a 209,4 milhões de toneladas. Em relação à avaliação de junho, a queda foi de 1,5% – menos 2,9 milhões de toneladas.

A área a ser colhida é praticamente a mesma de 2015 com 57,6 milhões de hectares. Somados, os três principais produtos deste grupo – arroz, milho e soja – representaram 92,5% da estimativa da produção e 87,5% da área a ser colhida. Em relação a 2015, houve aumento de 2,9% na área da soja e reduções de 0,4% na área do milho e de 9,6% na área de arroz.

Já as avaliações da produção em relação a 2015 foram negativas em 0,9% para a soja, 14,7% para o arroz e 20,5% para o milho.

Regionalmente, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 77,6 milhões de toneladas; Sul, 73,6 milhões de toneladas; Sudeste, 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, 11,7 milhões de toneladas e Norte, 6,4 milhões de toneladas.

Comparativamente à safra passada, houve alta de 2% no Sudeste e queda de 17,4% no Norte, de 29,8% no Nordeste, de 13,7% no Centro-Oeste e de 3,0% na Região Sul.

Nessa avaliação para 2016, o Mato Grosso (24,1%) liderou como maior produtor nacional de grãos, seguido pelo Paraná (19,1%) e Rio Grande do Sul (16,6%). Esses três estados, somados, representaram 59,8% do total.

Soja

Na estimativa de julho para a produção de soja em grão é estimada em 96,3 milhões de toneladas, com recuo de 0,2% em relação à do mês anterior.

Com a colheita encerrada, o Mato Grosso segue como o principal produtor de soja do país com 27,9% da produção e uma colheita estimada em 26,9 milhões de toneladas o que é 0,9% menor do que na produção de junho.

No Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor, com 16,3% do total nacional, a produção da oleaginosa é estimada em 16,2 milhões de toneladas) caiu 0,6% em relação a junho.

Uma queda importante também foi registras em relação ao resultado do algodão cuja colheita agora é estimada em 3,6 milhões de toneladas – recuo de 2,6% em relação a junho. Especialmente em função da falta de chuva no Mato Grosso.

Já o amendoim de 1ª safra teve um aumento de 6,1% nas projeções com a colheita de 445,8 mil toneladas esperada. São Paulo é o maior produtor com 92,3% do total.

Com adaptação BiodieselBR.com