PUBLICIDADE
CREMER2024 CREMER2024
Soja

Consultoria mantém projeções para safra de soja


Estadão - 06 nov 2012 - 17:15 - Última atualização em: 29 nov -1 - 20:53
celeres soja_projecao_061112
A consultoria Céleres manteve nesta segunda-feira (5/11) todas as projeções para a safra de soja do Brasil no ciclo 2012/2013. Em seu quarto levantamento, a consultoria deixou inalterada a estimativa para o plantio em 27,45 milhões de hectares. Se concretizada, a área destinada à oleaginosa nesta temporada será 9,3% maior que a semeada em 2011/12, informou a Céleres.

Segundo a consultoria, o Centro-Oeste é a região que mais expandirá as lavouras de soja em 2012/2013, adicionando mais de 1 milhão de hectares. A Céleres calcula que oEstado de Mato Grosso deve responder por 73,5% desse incremento.

Já o Sul tem potencial para ampliar em 700 mil hectares aárea cultivada, com destaque para o Paraná e o Rio Grande do Sul, de acordo com o levantamento. A consultoria avalia que os gaúchos devem recuperar a terceira posição no ranking de maiores produtores do País. Na safra passada, o Estado perdeu para Goiás depois que uma severaestiagem castigou as plantações.

Com base em uma produtividade de 2,88 mil quilos por hectare, a Céleres estima uma produção de 79,1 milhões de toneladas, 19,2% superior ao volume colhido em 2011/12.

Em virtude do clima e do aumento de área, os trabalhos no campo estão atrasados frente ao mesmo período do ano anterior e à média dos cinco últimos anos. Até 1º de novembro, 37% da área prevista para 2012/2013 havia sido cultivada. Apesar do avanço de 10 pontos porcentuais na comparação com a semana anterior, o plantio fica abaixo dos 48% apurados no mesmo período da safra 2011/12 e dos 44% na média dos cinco anos anteriores.

Comercialização
As vendas tanto da safra 2011/2012 como da 2012/2013 ficaram estagnadas em 99% e 48%, respectivamente, na semana encerrada em 1º de novembro. Mesmo com a paralisação, a negociação da futura colheita continua adiantada em relação aos 35% observados em igual intervalo do ano passado e aos 23% na média dos cinco últimos anos.