FAO: Óleos vegetais encerram alta em setembro

Os óleos vegetais parecem ter batido no teto. Depois de terem atingido seu maior nível de preços em mais de três anos – com 169,1 pontos em agosto – a cesta de óleos que compõe o Índice FAO recuou cerca de 0,7% em setembro. Pela métrica da agência da ONU, os óleos ficaram um ligeiramente abaixo da marca dos 168 pontos.

Apesar da queda, os preços no mês passado estão cerca de 18% acima do nível em que estavam um ano atrás. Embora venham escalando ao longo do último ano, a trajetória dos óleos tem sido bastante esburacada alternando ciclos relativamente curtos de altas e baixas.

O mais recente deles se iniciou em maio quando os óleos foram negociados por 152,5 pontos e se encerrou em agosto depois dos preços terem se valorizado pouco mais de 11,1%.

A virada reflete quedas nas cotações do óleo de palma e de soja – os dois produtos mais importantes para o mercado internacional. A baixa do óleo de palma teve queda por conta da alta inesperada nos estoques da Malásia que atingiram seu nível mais alto em 20 meses.

Já o óleo de soja apresentou queda pelo segundo mês pressionado pela oferta do produto na Argentina. No final de setembro, Buenos Aires zerou os impostos de exportação dos derivados da soja durante alguns dias.

Queda

Além do óleo vegetal, açúcar, cereais e lácteos também apresentaram queda. Com isso o Indice FAO fechou o mês passado com baixa de 0,7%.

O índice de carnes foi o único que apresentou variação positiva ficando 0,7% mais caro em setembro.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com{/viewonly}