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Portugal

Galp assina convênio de pesquisa na área de biocombustíveis


BiodieselBR.com - 15 out 2012 - 15:27 - Última atualização em: 29 nov -1 - 20:53
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A petrolífera de origem portuguesa Galp Energia assinou um convênio com o Instituto de Investigação Cientifica Tropical (IICT) para reforço da investigação científica em culturas oleaginosas e outras fontes de biomassa para a produção de bioenergia. A Galp pretende reforçar seu envolvimento na produção de biocombustíveis nos próximos anos.

Uma das iniciativas mais proeminentes da Galp nesse front é uma parceria com a Petrobras Biocombustível que inclui plantios de palma de óleo no estado do Pará e a construção de uma usina de biodiesel na Europa. O acordo foi firmado em maio de 2010 mas tem enfrentado dificuldades para se viabilizar no cronograma inicialmente previsto. “Os projetos mais importantes pela sua dimensão econômica, em que a Galp está envolvida neste momento, é um projeto de biodiesel a partir de óleo de palma em parceria com a Petrobras no Brasil”, explicou o administrador executivo da empresa, Carlos Manuel Costa Pina.

Mas a companhia também possui iniciativas na área de bioenergia em outros países lusófonos – regiões nas quais o IICT vem se envolvendo. Entre os quais um projeto de plantio de pinhão-manso em Moçambique. “Neste caso, temos como parceiro a Petromoc, a empresa moçambicana de distribuição de combustíveis”, acrescentou o executivo.

O convênio com o IICT vai permitir ações de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas áreas de gestão agrícola e florestal, seleção de cultivares e estudos das alterações no uso dos solos provocadas pela expansão de lavouras energéticas com a meta de analisar o balanço do carbono e os impactos socioeconômicos das culturas.

Segundo Costa Pina, os investimentos da Galp na área estão alinhados com as exigências europeias e portuguesas na área de redução das emissões de CO2. “A Galp está, neste momento, desenvolvendo diversos projetos de investigação associados ao sistema cientifico nacional [de Portugal], no sentido de identificar procedimentos, tecnologia que permita, não só otimizar, aquilo que é o desenvolvimento da sua atividade, como também contribuir para a produção e utilização de energia da parte dos consumidores no limite, de modo mais eficiente e menos gerador de emissores de CO2”, afirmou.

A vice-presidente do IICT, Cristina Vaz Tomé, destacou que o instituto já vem desenvolvendo projetos na área de biocombustíveis por conta própria e que essas iniciativas poderão ser aproveitadas pelo novo parceiro. O convênio também dará um novo impulso às atividades da entidade, especialmente na consolidação de um modelo de transferência de tecnologia.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com
Com informações TV Ciência