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Pesquisa contemplada no Pronex estuda processo de cristalização do biodiesel


Fapema - 08 abr 2011 - 06:15 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:16

O biodiesel congela quando está em baixa temperatura, isto é especialmente um problema quando isso acontece em temperatura ambiente das regiões mais frias do Brasil. Em alguns casos, dependendo da matéria-prima utilizada, formam cristais de gelo no biocombustível com cinco graus Celsius.

A melhoria de suas propriedades de fluxo a baixas temperaturas ainda é um dos principais desafios em sua utilização como um combustível alternativo ao diesel convencional. Mas, pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA - Campus Imperatriz), coordenados pelo Pós-Doutor em Física, Adenilson Oliveira dos Santos, estão buscando uma solução para esse problema.

Os pesquisadores tentam entender todo o processo de cristalização dos biocombustíveis, buscando saber como e por que congelam. “O problema disso é que esses cristais se fundem uns aos outros e formam grandes aglomerados que podem restringir ou impedir o fluxo livre dos combustíveis nas tubulações e filtros dos automóveis, causando problemas no desempenho e danificando o motor do carro. O nosso objetivo é identificar aditivos que inibam esse congelamento do biodiesel, mas primeiro será preciso saber quais são as propriedades dele em temperaturas baixas, em lugares que atingem baixas temperaturas, como o sul do Brasil e a Europa, por exemplo. Caracterizando isso, você irá à outra etapa do estudo, que é inibir a cristalização”, analisou Santos.

O projeto recebeu financiamento do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência - PRONEX, da FAPEMA em parceria com o CNPq. Com o recurso será comprado um equipamento holandês de aproximadamente 300 mil reais, chamado Empyrean, importante para estudar sistemas em baixa temperatura.

Aos pesquisadores interessados, o edital PRONEX está aberto na página da Fundação e recebe propostas online até o dia 1º de julho.