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Novos resultados com pinhão-manso em três anos


Embrapa Agroenergia - 18 jun 2010 - 07:48 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:13

Com objetivo de desenvolver ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação para consolidar a cultura do pinhão-manso (Jatropha Curcas L.) como uma das espécies para atender ao Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, a Embrapa Agroenergia faz o lançamento do Projeto “BRJATROPHA”, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep/MCT.

O evento aconteceu na quarta-feira (16) e  quinta-feira (17) , na sede da Unidade, com a participação das instituições parceiras, quando foram apresentados pelos responsáveis por cada plano de ação. Para atender as metas do projeto, em três anos, serão desenvolvidas ações de pesquisa em todas as regiões brasileiras, desde a parte agronômica, a produção do biodiesel e a destoxificação da torta do pinhão-manso, aponta Bruno Laviola, pesquisador da Embrapa Agroenergia e líder do Projeto BRJATROPHA.

O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, César José da Silva, adianta que as ações dentro do Projeto no estado do Mato Grosso do Sul serão direcionadas na área de adubação, coleta e caracterização de germoplasma. “O projeto vem para focar em atividades, em fatores limitantes para o desenvolvimento da cultura no MS, com objetivo no manejo integrado de pragas e doenças, desenvolvimento de técnicas de manejo como poda, espaçamento e recomendação de adubação, visando à melhor eficiência do sistema de produção no intuito que o produtor venha a ter lucro”, salienta César.

Na região Sul, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Sérgio Delmar, reforça que a espécie esta em fase de domesticação sendo importante os trabalhos com biologia floral e caracterização da variabilidade. “Fazemos coleta no Estado e estudos de variabilidade com materiais dessa e de outras regiões do Brasil introduzidos no Rio Grande do Sul”, diz. A preocupação é a avaliação agronômica e molecular, utilizando a técnica de microssatélite. “Temos também o objetivo de conservar o material genético, diagnosticar pragas e doenças e desenvolver o controle biológico”, completa.

No estado de Minas Gerais, a Universidade Federal de Lavras – UFLA, participa do projeto com a responsabilidade resolver problemas associados aos processos de colheita mecanizada e semi-mecanizada, bem como pós-colheita e armazenamento de frutos e grãos de pinhão-manso relacionados ao rendimento industrial e qualidade de óleo para o biodiesel, explica o professor Pedro Castro Neto.
 
São 23 instituições, sendo elas 17 unidades da Embrapa (Agroenergia, Solos, Florestas, Milho e Sorgo, Gado e Leite, Agroindústria de Alimentos, Cerrados, Clima Temperado, Agropecuária Oeste, Soja, Semi-Árido, Algodão, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rondônia, Informática Agropecuária e Meio Norte) 5 universidades (Federal do Paraná, Estadual do Norte Fluminense, Federal de Lavras, Universidade de Brasília e Federal do Tocantins) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG).

Daniela Garcia Collares