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Negócio

Petróleo tem menor cotação desde abril, e ação da Petrobras cai 5%


Folha de S.Paulo - 02 ago 2016 - 12:41

Uma série de fatores desfavoráveis derrubou os preços do petróleo no mercado internacional nesta segunda-feira (01), com o aumento das preocupações em relação ao excesso de oferta global. Durante a sessão, o petróleo tipo WTI, negociado em Nova York, chegou a ficar abaixo dos US$ 40 o barril pela primeira vez desde abril deste ano.

Com o petróleo batendo as cotações mínimas em quase quatro meses, as ações de empresas de energia recuaram – as ações da Petrobras perderam de mais de 5%, liderando as baixas do Ibovespa. O dólar avançou ante o real, uma vez que os preços da commodity influenciam as moedas de países emergentes.

O número de sondas de perfuração ativas nos Estados Unidos aumentou pela quinta semana consecutiva, enquanto a estatal de petróleo da Líbia anunciou que irá sua aumentar a produção em 150.000 barris por dia (bpd) em duas semanas.

Além disso, a Arábia Saudita cortou os preços para seus clientes asiáticos, segundo a agência Bloomberg, e um levantamento da agência Reuters indicou que a produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentou em julho. Essa alta deve-se ao fato de o Iraque estar bombeando mais petróleo e ao aumento da exportação nigeriana.

O petróleo WTI recuou 3,7%, a US$ 40,06 o barril, menor valor desde 18 de abril (US$ 39,78). Somente em julho, o preço da commodity caiu 14%.

Em Londres, o petróleo tipo Brent perdia 0,57%, para US$ 42,22 o barril —menor cotação desde 8 de abril (US$ 41,94). No mês passado, o Brent perdeu 14,5%.