Câmara Setorial da Palma de Óleo prepara agenda estratégica

Nessa última terça-feira (20), na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília (DF), aconteceu a primeira das duas reuniões do grupo de trabalho responsável pela elaboração da agenda estratégica da Câmara Setorial da Palma de Óleo. A agenda vai definir as prioridades nos trabalhos pelos próximos anos. Cerca de 10 pessoas – entre representantes do governo e do setor produtivo – participaram dos trabalhos.

Segundo o coordenador geral de agroenergia do MAPA e presidente da Câmara Setorial da Palma de Óleo, Denilson Ferreira, a elaboração de uma agenda estratégica faz parte da metodologia das câmaras setoriais mantidas pelo ministério. Formada no segundo semestre do ano passado, em resposta ao Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo, essa é uma das câmaras mais novas do ministério e ainda não contava com uma agenda formal.

Conforme explica Ferreira, durante essa primeira reunião foram coletados subsídios que, agora, estão sendo sistematizados pela equipe do ministério e serão consolidados em um segundo encontro que já está marcado para o dia 20 de outubro. “Nessa reunião foram levantadas uma serie de questões, a maioria já bem conhecida. Vamos ter uma consolidação na reunião que vem”, explica, acrescentando que o documento será, então, apresentado e aprovado pela plenária da Câmara Setorial da Palma.

A vantagem, diz ele, está em tornar mais público e organizado os objetivos dos trabalhos e facilitar o acompanhamento dos avanços obtidos. “As reuniões da câmara acontecem a cada dois ou três meses, ter isso bem organizado ajuda no desenvolvimento dos próximos passos e a ter os encaminhamentos necessários mais claros”, explica.

Ainda não dá para adiantar como vai ser o formato final da agenda estratégica, mas, segundo o servidor do MAPA, os temas da regularização fundiária, da agricultura familiar e do crédito agrícola foram os que mais apareceram durante o encontro dessa semana e, portanto, deverão ocupar um espaço relevante na versão final do documento.

Uma particularidade, contudo, chamou a atenção de Ferreira. “Embora as outras câmaras também tenham uma participação importante do setor produtivo, na da palma de óleo o nível de participação é impressionante. Os representantes das empresas estão vindo sempre num nível bastante elevado com a presença dos principais executivos. Esse é um destaque”, elogia.

Fábio Rodrigues - BiodieselBR.com