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Entrevista: Antonio Bonomi


BiodieselBR.com - 14 abr 2009 - 12:19 - Última atualização em: 23 jan 2012 - 09:52
Antonio Bonomi, doutor em Engenharia Química e diretor de Biocombustíveis da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), fala nesta entrevista sobre as deficiências no monitoramento da qualidade do biodiesel no Brasil e dos entraves técnicos e operacionais para o aumento da mistura obrigatória.

Alice Duarte, de Curitiba

Ainda hoje, após quatro anos de criação do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) e passado mais de um ano de mercado obrigatório, é difícil definir quais são os parâmetros de qualidade realmente necessários e quais as conseqüências negativas de se usar um biodiesel fora das especificações. Mais difícil ainda, segundo Antonio Bonomi, é criar métodos rápidos e baratos para o controle de qualidade e fiscalizar futuramente – após a abertura de mercado – se a mistura obrigatória ao diesel estará sendo feita. Ele, que foi superintendente de Qualidade de Produtos da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), fala também das dificuldades na época da elaboração da primeira especificação, dos gargalos tecnológicos ainda existentes e questiona a eficácia dos testes feitos nos motores.