Usinas entregaram 98,3% do volume contratado no 3º bimestre
Ao longo do 3º bimestre (3B), um pouco mais de 1,54 milhão de m³ de biodiesel puro foram embarcados nas instalações das usinas com destino às bases distribuidores de todo o país. Esse volume representa um novo recorde para o período e abre cerca de 5,7% de vantagem em relação ao que havia sido registrado entre maio e junho do ano passado.
Com o adiamento da implementação do B15 de março para agosto; o crescimento da demanda, dessa vez, foi inteiramente orgânico.
Apesar disso, o volume de biodiesel entregue foi suficiente para lastrear a venda de apenas 11 milhões de m³ de óleo diesel B. O que, na prática, representa uma ligeira contração – de 0,7% – sobre o montante do combustível cuja venda foi reportada pelas distribuidoras no 3B de 2024.
De acordo com dados preliminares divulgados pela ANP, as distribuidoras vendaram pouco mais de 11,3 milhões de m³ de óleo diesel nos últimos meses. Descontadas as vendas estimadas de diesel marítimo, a demanda de diesel B ficou por volta dos 11,1 milhões de m³.
{viewonly=registered,special}Ao longo do 3º bimestre (3B), um pouco mais de 1,54 milhão de m³ de biodiesel puro foram embarcados nas instalações das usinas com destino às bases distribuidores de todo o país. Esse volume representa um novo recorde para o período e abre cerca de 5,7% de vantagem em relação ao que havia sido registrado entre maio e junho do ano passado.
Com o adiamento da implementação do B15 de março para agosto; o crescimento da demanda, dessa vez, foi inteiramente orgânico.
Apesar disso, o volume de biodiesel entregue foi suficiente para lastrear a venda de apenas 11 milhões de m³ de óleo diesel B. O que, na prática, representa uma ligeira contração – de 0,7% – sobre o montante do combustível cuja venda foi reportada pelas distribuidoras no 3B de 2024.
De acordo com dados preliminares divulgados pela ANP, as distribuidoras vendaram pouco mais de 11,3 milhões de m³ de óleo diesel nos últimos meses. Descontadas as vendas estimadas de diesel marítimo, a demanda de diesel B ficou por volta dos 11,1 milhões de m³.
Para fechar as contas, seria necessária a entrega de mais 22,8 mil m³ de B100.
Melhoria
Se tivessem sido integralmente executados, os contratos que foram fechados no começo deste bimestre teriam sido suficientes para cobrir a diferença.
Quando as contratações foram divulgadas pela ANP, a expectativa era que as entregas passassem de 1,56 milhão de m³.
No entanto, o nível de execução dos contratos no 3B foi de 98,3%. É um resultado melhor do que no bimestre anterior; contudo, está ainda abaixo da média de 99,1% que o mercado vem apresentando desde que o novo sistema de comercialização de biodiesel entrou em vigor na virada de 2021 para 2022.
A maior parte desse aumento nas entregas se deve ao bom resultado em maio quando foram entregues mais de 803,1 mil m³ de biodiesel – equivalente a 52,1% do total do bimestre.
Já no mês de junho, a demanda desacelerou com as usinas reportando terem entregado menos de 737,4 mil m³ de B100.
Crescimento concentrado
O crescimento das entregas do 3B também foi bastante concentrado no topo do ranking. Na comparação com os volumes entregues no mesmo período de 2024, Mato Grosso e Rio Grande do Sul apresentaram crescimento de, respectivamente, 49,1 e 45,4 mil m³.
Isso representa uma alta aproximada de 14,7% para ambos os estados.
Em termos relativos, esse crescimento foi superado pela alta de 26,6% vista em Minas Gerais. Nesse caso, contudo, a alta foi de apenas 3,5 mil m³ indo de 13,3 mil m³ no ano passado para 16,8 mil m³ agora.
Em baixa
Financeiramente o semestre está encerrando em baixa para as usinas. Em junho, o faturamento auferido com as vendas de biodiesel recuou para R$ 3,93 bilhões. Esta é a primeira vez que o resultado mensal cai abaixo do patamar de R$ 4 bi nos últimos 12 meses.
Somando maio e junho as usinas receberam um total de R$ 8,28 bilhões. O valor recebido é cerca de 5% maior do que os R$ 7,89 bilhões apurados no 3B de 2024
Esse aumento se converte em queda se considerarmos a inflação acumulada entre junho de 2024 e junho de 2025. Corrigido pelo IGPM, o valor do ano passado seria equivalente a pouco mais de R$ 8,30 bilhões.
Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com
