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Lucro líquido da ADM cresceu 77,2% no 1º trimestre


Valor Econômico - 28 abr 2021 - 12:27

Graças a um aumento significativo na demanda por soja, o lucro líquido da americana Archer Daniels Midland (ADM), uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, cresceu 77,2% no primeiro trimestre deste ano, para US$ 689 milhões. O lucro líquido ajustado cresceu 86%, para US$ 783 milhões.

A divisão de oleaginosas da companhia bateu recorde no trimestre, com lucro operacional 84% superior ao do mesmo período do ano passado, de US$ 777 milhões. Desse total, US$ 382 milhões foram lucros provenientes do esmagamento de grãos.

“O processamento apresentou seu melhor trimestre de todos os tempos, diante da presença global da empresa, que permitiu forte captura de margens na moagem de soja e outras sementes, impulsionada também pela demanda por óleo vegetal e pelos estoques restritos de soja”, disse a ADM, em nota.

“Na América do Norte, os trabalhos de moagem no período ajudaram a capitalizar a forte demanda chinesa, resultando em um desempenho excepcional. Os resultados da originação na América do Sul caíram significativamente devido à redução nas vendas do agricultor em relação ao ano anterior”, completou a empresa.

A área de soluções em carboidratos teve um lucro de US$ 222 milhões no trimestre, ante US$ 99 milhões um ano antes. Nesse segmento, a empresa afirmou que todos os produtos tiveram vendas e margens maiores, incluindo amidos e adoçantes e etanol combustível.

No segmento de nutrição, o ganho anual foi de 8,4%, com lucro líquido operacional de US$ 154 milhões. Apenas a área de nutrição animal teve desempenho um pouco pior que no primeiro trimestre de 2020.

A receita da ADM no primeiro trimestre somou US$ 18,9 bilhões, com crescimento de 26,3% na comparação anual.

“A ADM entregou um primeiro trimestre excelente. Conforme esperado, alcançamos fortes lucros abrangendo todos os nossos três negócios e tivemos o sexto trimestre consecutivo de crescimento do lucro operacional ajustado ano a ano”, disse, em nota o presidente e CEO da ADM, Juan Luciano.

Fernanda Pressinott – Valor Econômico