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Política

Rossetto pode voltar para o MDA


Reuters - 10 fev 2014 - 09:29
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Nos próximos dias Miguel Rossetto poderá trocar a presidência da Petrobras Biocombustível para voltar a ser titular do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Ele substituirá o petista Pepe Vargas que deixará o governo para disputar uma vaga de deputado federal na eleição de 2014, disse à Reuters uma fonte do governo com conhecimento sobre a reforma ministerial neste domingo.

"Rossetto volta à pasta por ser da confiança da presidente Dilma Rousseff e por ser um petista com diálogo com os movimentos sociais rurais", disse a fonte em condição de anonimato.

O anúncio da mudança no Ministério do Desenvolvimento Agrário será feito pela presidente Dilma Rousseff assim que forem concluídas as negociações para as mudanças em outras pastas.

Rossetto deixa a presidência da Petrobras Biocombustível – que assumiu em junho de 2009 –, retornando ao ministério que comandou durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a fonte, Rossetto tem a vantagem de ser próximo aos movimentos sociais rurais e volta ao primeiro escalão para garantir estabilidade à Presidência em uma área tradicionalmente conturbada, que não pode ser foco de preocupação em ano eleitoral.

Ele estará à frente de um ministério com orçamento estimado em 4,9 bilhões de reais em 2014, conforme dados do Orçamento deste ano. O Programa de Agricultura Familiar (Pronaf) é um dos carros-chefes da pasta. O ministério também administra o Selo Combustível Social que oferece benefícios aos fabricantes de biodiesel que adquirirem parte de sua matéria-prima de fornecedores da agricultura familiar.

A proximidade de Rossetto com Dilma começou quando os dois integraram o governo de Olívio Dutra (PT) no Rio Grande do Sul no fim da década de 1990, quando ele era vice-governador do Estado e Dilma, secretária de Energia.

A troca de comando no Ministério do Desenvolvimento Agrário faz parte da reforma ministerial posta em prática pela presidente. Na última semana foram anunciadas mudanças na Casa Civil, no Ministério da Educação, no Ministério da Saúde e na Secretaria de Comunicação Social.

Luciana Otoni - Reuters 
Com adaptação BiodieselBR.com