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Múltis de alimentos e varejistas ampliam pressão contra a compra de soja de áreas desmatadas do Cerrado


Valor Econômico - 16 dez 2020 - 10:04

Um grupo de 160 redes varejistas, empresas de alimentos e investidores internacionais enviou no fim de semana um manifesto às maiores tradings agrícolas do mundo no qual reivindicam o fim das compras de soja de áreas desmatadas legal ou ilegalmente no Cerrado brasileiro a partir de 2020.

No manifesto, companhias como Carrefour, Casino, Tesco, Nestlé e Unilever ameaçam as tradings ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus Company, Cofco International e Glencore com sanções caso essas compras não sejam coibidas.

Para fontes ligadas às tradings, o problema do manifesto é a exigência do fim das aquisições de soja mesmo de produtores que desmatarem parte de suas propriedades em concordância com o Código Florestal.

No caso do desmatamento ilegal, as fontes lembram que as grandes comercializadoras de commodities agrícolas têm avançado de forma consistente no controle de sua cadeia de fornecedores, no bioma amazônico e também no Cerrado.

O manifesto reforça uma posição anunciada recentemente por varejistas francesas e, posteriormente, também britânicas.

Fernando Lopes – Valor Econômico

Tags: Soja cerrado