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Energia

Embrapa quer formar empresas de agroenergia


Gazeta Mercantil - 29 nov 2006 - 08:12 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:22

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está buscando parceiros para a criação de companhias mistas de pesquisa e desenvolvimento no agronegócio, visando principalmente projetos nas áreas de agroenergia e de sanidade animal.

O modelo da parceria foi apresentado na segunda-feira pelo presidente da estatal, Silvio Crestana, ao Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), que reúne vários segmentos do agronegócio, da Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

"Temos o conhecimento tecnológico, enquanto o setor privado tem o conhecimento empresarial, negocial, sabe fazer marketing", disse Crestana. "A área de agroenergia tem um apelo especial porque há muito o que se fazer, tanto na área tecnológica quanto na comercial".

O modelo de empresa proposto pela Embrapa encontra respaldo na Lei de Inovação Tecnológica, que foi regulamentada em 2005. A lei permite que instituições públicas da área de pesquisa e desenvolvimento tenham até 49 por cento do capital de uma empresa de propósito específico.

A lei também estabelece, por exemplo, questões como a propriedade intelectual, cujos direitos seriam compartilhados conforme a participação das parceiras no capital da empresa, disse Crestana.

A lei também estabelece, por exemplo, questões como a propriedade intelectual, cujos direitos seriam compartilhados conforme a participação das parceiras no capital da empresa, disse Crestana.

A Embrapa ficou de apresentar, até 15 de janeiro, uma proposta mais elaborada para o Cosag. No caso específico da Embrapa, para participar de um projeto desse tipo, seria necessária ainda autorização da Presidência da República.

Crestana afirmou que entre as empresas que já demonstraram interesse em forar parcerias desse tipo estão a BR Distribuidora e a Itaipu Binacional. Ambas estariam considerando avanços tecnológicos na área de biodiesel. Também poderão participar da iniciativa o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil.