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Energia

Agroenergia pode tornar-se ‘fábrica de empregos’, afirma especialista


Jornal da cidade de Bauru - 24 mar 2006 - 07:07 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:22

Um dos assuntos a serem discutidos no evento da próxima segunda-feira é a agroenergia, que pode vir a ser uma grande “fábrica de trabalho” na opinião de José Heraldo Raymundo, diretor da delegacia sindical de Bauru do Seesp e da Assenag.

“A agroenergia envolve energia limpa, o problema de crédito de carbono e da camada de ozônio”, comenta Raymundo. De acordo com ele, a saída para o mercado energético nacional seria aliar a busca global por energia limpa (não poluente) ao mercado de trabalho nacional.

“Isso vai representar uma importante fábrica de emprego. O Brasil tem esse potencial agrícola. A agroindústria está centrada em cinco principais grupos. São as florestas, o etanol, o biodiesel, o biogás e os resíduos”, acrescenta o diretor. Também acredita que a energia possa gerar aumento na oferta de empregos o engenheiro e consultor Carlos Monte, que virá do Rio de Janeiro para participar do seminário em Bauru.

Mas ele vai além. Diz que o futuro da humanidade depende da energia. “A humanidade como um todo tem três fatores fundamentais: a conservação do meio ambiente, a disponibilidade de água e a oferta de energia”, afirma. Monte ressalta ainda que o desenvolvimento do País também depende das fontes energéticas. Sem que haja investimento nelas, o País corre o risco, inclusive, de enfrentar um novo “apagão”.

“Se os investimentos não forem feitos na hora oportuna, seja por fonte pública ou privada, isso pode acontecer (um novo apagão), desde que a gente tenha uma tomada de desenvolvimento mais forte. O acréscimo ao consumo de energia é mais do que proporcional ao crescimento da economia. Se a economia crescer a 4% ao ano, a demanda de energia vai crescer a 6%”, conclui Monte.