Syngenta apresenta projeto de fomento à cultura do girassol
Ontem aconteceu a 12ª Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel, e teve na agenda a apresentação da Syngenta sobre suas iniciativas voltadas ao fomento da cultura do girassol no País.
A exposição foi feita pelo Engenheiro Agrônomo Alexandre Manzini, gerente de Novos Negócios da empresa, que detalhou como a Syngenta está ampliando seus investimentos no mercado de girassol brasileiro. A expectativa da companhia é praticamente triplicar a área plantada em cinco anos, passando de 130 mil para 350 mil hectares. Uma das estratégias é desenvolver sementes específicas para cada região, como o híbrido específico para a região Nordeste com foco exclusivo para a produção de biodiesel.
A empresa identificou uma grande oportunidade de mercado ao detectar a crescente demanda pela planta, em função de dois produtos feitos do óleo extraído das sementes do girassol: o biodiesel e o óleo de fritura, considerado um dos mais saudáveis.
A demanda abriu espaço para a oferta integrada de sementes, produtos de proteção de cultivos e de tratamento de sementes, conhecimento tecnológico específico e modelo de negócios por meio de contratos de comercialização da produção com a venda fechada. Tudo o que for plantado está garantido para venda, seja para biocombustível ou para óleo destinado à indústria alimentícia. "O incremento em biodiesel e a tendência pelos óleos mais saudáveis impulsionaram nossos investimentos na cultura", explica Alexandre.
Após a realização de inúmeros estudos e testes, os híbridos foram adaptados ao solo e ao clima brasileiros. "A empresa já produziu quatro novos híbridos e prevê outros lançamentos até 2015. As estimativas são de oferecer mais de 20 agroquímicos ao agricultor brasileiro até 2014", afirma o executivo.
"A Syngenta sugere que o girassol funcione como uma segunda cultura para o agricultor, pois acontece entre os intervalos de plantio. Por exemplo, no Sul antecipa a safra da soja e no Cerrado é opção para a segunda safra de milho, a chamada safrinha", analisa Alexandre. A reunião da Câmara acontece em Brasília, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.