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Biodiesel

NE: Secretário admite atraso na distribuição da mamona


Diário do Nordeste - 12 set 2007 - 07:06 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

O secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Camilo Santana, admite que houve atraso na distribuição da semente da mamona, bem como no pagamento aos produtores do bônus no valor de R$150 por hectare (até três hectares), um dos incentivos do Programa Nacional para a Produção de Biodiesel no Ceará (PNPB). ´O programa é novo, foi lançado no fim de fevereiro. Está em fase de construção e aprendizado. Alguns produtores ainda não estão cadastrados´, justifica Santana.

Segundo ele, o inverno irregular também prejudicou, mas houve problemas com a operacionalização do programa. A expectativa agora é que em setembro esteja tudo resolvido. ´Mesmo com as dificuldades, 70% dos produtores receberam o bônus e os 30% estão sendo normalizados´, explica.

Santana lembra que este é o momento da organização, de cadastramento, em que os participantes precisam abrir conta no Banco do Brasil, parceiro do Estado no PNPB.

Quilo da mamona
Quanto à expectativa de que o preço do quilo da mamona chegue a R$ 1, o secretário afirma que com os incentivos já disponibilizados, na ponta do lápis, o ganho talvez seja até mais elevado ainda. Enumera: doação da semente; assistência técnica; bônus de R$ 150, por hectares (até três hectares); e garantia do preço mínimo (R$ 0,70). Para 2008, Santana garante disponibilizar 50% do calcário para incrementar a produção. A meta é cultivar 60 mil novos hectares da mamona. ´O mercado vai definir o potencial do produto no Estado´, pontuou.