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Biodiesel

Prefeitos discutem custos para produção do pinhão manso


O Documento - Várzea Grande - 08 mar 2006 - 14:53 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:22

O coordenador dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico, social e ambiental do Governo do Estado, Neurilan Fraga, e prefeitos de 12 municípios discutem nesta sexta-feira (10.03), a partir das 9 horas, no Hotel Fazenda Primavera, em Nova Olímpia (207 km a Médio-Norte de Cuiabá), a viabilidade econômica do cultivo de pinhão manso para viabilizar a cadeia produtiva da oleaginosa e beneficiar pequenos agricultores.

Devem participam da reunião os prefeitos de Alto Paraguai, Nortelândia, Denise, Barra do Bugres, Arenápolis, Nova Marilândia, Diamantino, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Santo Afonso e Porto Estrela.

Na ocasião, será apresentada uma planilha de custo de produção da planta, cuja matéria-prima é um excelente combustível. A planta encontrada nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste do País concentra em seus frutos até 40% de óleo.

Caso os gestores públicos, que formam o Consórcio do Alto Rio Paraguai, avaliem positivamente a proposta, a produção dos agricultores será comprada pelo Grupo Barralcool, que irá instalar uma fábrica de biodiesel no município de Barra do Bugres (168 km a Médio-Norte de Cuiabá). “Vamos definir se esta será mais uma cadeia produtiva”, adiantou Fraga, da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder).

Segundo ele, o cultivo do pinhão representa mais uma alternativa de renda para o consórcio, que já está viabilizando na região as cadeias produtivas da pecuária de leite, avicultura de corte, heveicultura (seringueira), fruticultura (abacaxi) e ovinocultura.

A planilha de custos da produção do pinhão manso foi produzida por um grupo trabalho formado por representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia(Secitec), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat),Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Banco do Brasil.

Arranjos produtivos

Paralelo à reunião dos prefeitos, secretários de Agricultura dos 12 municípios que formam o consórcio da Bacia do Alto Rio Paraguai vão discutir, com representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), a viabilidade econômica para implantação de arranjos produtivos locais, fontes de financiamento, assistência técnica, entre outras informações que estarão sendo repassadas pela equipe do MCT.