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Biodiesel

Complexo soja acumula queda de 6,49% em 2007


Diário de Cuiabá - 20 nov 2007 - 08:01 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

Carro-chefe das exportações mato-grossenses com 84,32% da participação total das vendas externas, o complexo soja – formado pelos grãos, farelo, óleo e lecitina – apresentou recuou de 6,49% no período de janeiro a outubro. O valor da comercialização caiu de US$ 2,80 bilhões para US$ 2,62 bilhões. Em volume exportado, o montante total caiu de 12,16 milhões de toneladas para 9,41 milhões de toneladas.

Nestes dez primeiros meses o total exportado de soja em grão foi de US$ 1,74 bilhão, contra US$ 2,09 bilhão no ano passado, uma redução de 16,96% resultante da queda ainda maior de 30,61% no volume físico exportado, que recuou de 9,19 milhões de toneladas para 6,38 milhões de toneladas no período.

Para o vice-presidente da Fiemt, Jandir Milan, a queda nas exportações de soja em grãos está relacionada ao aumento do esmagamento para a produção de farelo e de óleo de soja, visando o atendimento da demanda interna, “como sugere, a queda do volume físico exportado de soja em grão e de óleo, e também pelo aumento na produção de farelo”.

Milan explicou que este quadro reflete o aumento da industrialização para atender o consumo interno em Mato Grosso e à necessidade de se produzir rações para os projetos de suinocultura e avicultura, que deverá ultrapassar a produção de carne bovina nos próximos anos. “Além disso, destinamos parte da produção de grãos para a indústria de biodiesel”, frisou.

Conforme a nova realidade da produção industrial mato-grossense os demais produtos do complexo soja – farelo, óleo e lecitina – registraram incremento no volume exportado de 21,92%, 29,77% e 37,08%, respectivamente, por conta do aumento nas cotações internacionais de 17,50% para o farelo e de 46,7% para o óleo.

MARCONDES MACIEL