Hidrovia Tietê-Paraná capacita operadores para o transporte de biodiesel
Em parceria com a Transpetro – subsidiária da Petrobras responsável pela logística e transporte de combustíveis – e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo desenvolveram um Simulador de Navegação de Comboios Fluviais. A tecnologia foi desenvolvida entre dezembro e abril passado.
O simulador foi instalado na sede da Transpetro, na capital do Rio de Janeiro, e permitirá que a empresa faça simulações em 3D dos comboios fluviais que estão sendo construídos pela subsidiária da Petrobras para o transporte de biocombustíveis – etanol e biodiesel – ao longo da hidrovia Tietê-Paraná. O sistema facilitará a analise de procedimentos e o treinamento e reciclagem dos pilotos responsáveis pela operação das barcaças, reduzindo em vários meses uma preparação que atualmente leva até dois anos para ser completada.
Atualmente navegam pela hidrovia comboios responsáveis pelo transporte de grãos e produtos agrícolas, o transporte de combustíveis exige um treinamento mais cuidadoso dos condutores. Cada uma das embarcações será composta com quatro balsas mais um navio empurrador, totalizando 137 metros de comprimento e carregando até 4 milhões de litros de biocombustível por viagem. Isso ajudará a reduzir consideravelmente os gastos com o transporte de biocombustíveis entre os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná.
As barcaças, operadas pelas Transpetro, começarão a circular pela hidrovia a partir de 2013. Atualmente todo o transporte de biodiesel é feito por via rodoviária o que impacta os preços finais dos biocombustíveis e aumenta as emissões de gases de efeito estufa.
As telas 3D reproduzem com fidelidade a experiência de navegação pela hidrovia, permitindo que o condutor visualize todo o percurso com suas curvas, pontes, eclusas e correntezas. Até o momento o equipamento usa dados do IPT e imagens de satélite para simula fielmente um trajeto de 30 quilômetros da hidrovia, mas a ideia é continuar até que os mil quilômetros do percursos estejam mapeados.
Veja abaixo o vídeo produzido pela Agência USP de Notícias/Mídias Online
http://www.youtube.com/watch?v=W0FZDPUsScU&feature=player_embedded
BiodieselBR com informações da Agência USP de Notícias
