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Energia

BNDES: Desembolso para biodiesel e etanol será de R$ 3,5 bi


InvestNews - 30 mai 2007 - 06:47 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

A chefe do Departamento de Gás, Petróleo e Fontes Alternativas de Energia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Cláudia Prates, informou hoje que os desembolsos da instituição para a área de etanol e biodiesel deverão se expandir de R$ 2,1 bilhões, registrados no ano passado, para R$ 3,5 bilhões em 2007. Já estão em carteira R$ 2,5 bilhões para desembolso neste ano, acrescentou.

No ano passado, o BNDES liberou R$ 1,4 bilhão para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas (energia produzida a partir dos ventos) e por biomassa. "Neste ano, a expectativa é pelo menos repetir esse número, porque muitas usinas de biomassa estão entrando no leilão de energia nova, assim com as PCHs", informou Prates.

A carteira ativa - envolvendo operações enquadradas, em análise ou contratadas já para liberação de recursos - inclui 66 dessas pequenas centrais hidrelétricas, o que soma 1,5 mil megawatts (MW) de geração de energia. Os investimentos nessas centrais atingem R$ 6,1 bilhões, dos quais R$ 4,3 bilhões financiados pelo BNDES. Para co-geração de biomassa, são 21 projetos que totalizam 800 MW, mais seis parques eólicos (234 MW).

Para etanol, o BNDES registra 65 projetos, mas nem todos se referem a usinas novas, esclareceu Cláudia Prates. A carteira ativa nesse segmento alcança R$ 14,2 bilhões em investimentos, com financiamentos no valor de R$ 8,4 bilhões. E para biodiesel as nove operações ativas, com um bilhão de litros e quatro delas já contratadas, representam investimentos de R$ 540 milhões e financiamento de R$ 450 milhões.

Ainda em relação ao biodiesel, a técnica do BNDES disse acreditar que se for antecipada a meta de obrigatoriedade de adição de 2% do produto à gasolina, prevista para 2008, a entrada de novas usinas para financiamento pela instituição deverá aumentar. Ela lembrou que os projetos em carteira já ultrapassam a previsão de demanda para a mistura de 2%, que é de 840 milhões de litros. E reiterou que a área de energias renováveis é considerada prioritária pela instituição.

As informações são da Agência Brasil