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Usina de biodiesel vai criar 20 mil vagas em Colatina


Gazeta Online - ES - 02 jul 2007 - 06:26 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

Colatina vai abrigar uma fábrica com capacidade para produzir 100 mil toneladas por ano de biodiesel e 12.790 toneladas de glicerina. O empreendimento da Crescent Biodiesel do Brasil S.A. demandou investimentos superiores a R$ 182 milhões, o que vai criar mais de 20 mil empregos na região.

A previsão é de que a usina comece a ser construída em novembro deste ano. A matéria-prima agrícola da unidade será o pinhão-manso, espécie adaptável às condições climáticas do Espírito Santo, em especial da Região do Vale do Rio Doce e municípios vizinhos.

O projeto foi viabilizado a partir da assinatura, ontem, de um convênio entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Prefeitura de Colatina e a Crescent Biodiesel.

Dinheiro . Outra alternativa de renda que a indústria de biodiesel vai permitir é a comercialização do mel.

"Para manter a cultura do pinhão-manso e obter superprodução, é necessário ter abelhas, já que é essencial a polinização intensa da planta. Assim, o produtor tem o mel para ser vendido e de excelente qualidade", afirma o presidente da Crescent Biodiesel, Mário Konialidis.

A Prefeitura de Colatina está confiante que a implantação da usina será fundamental para aumentar as riquezas do município.

"A fábrica de biodiesel irá possibilitar aumento do índice de participação do município nos impostos, além de criar mais oportunidade de renda aos produtores, que irão ter garantia de venda com segurança", diz o vice-prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski.

Emprego . Em julho a empresa começa a cadastrar os produtores para que sejam inseridos no programa de cultivo do pinhão-manso. A previsão é de que a usina comece a ser construída em novembro deste ano.

"A fábrica é uma ótima alternativa de renda, pois possibilita ao produtor renda garantida por pelo menos 50 anos, já que a vida útil do pinhão-manso é longa", finaliza o presidente da Crescent Biodiesel, Mário Konialidis.