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Notas: normativas, soja e Ubrabio
Edição de Fev / Mar 2012
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08 mar 2012 - 12:21
- Última atualização em:
19 mar 2012 - 12:32
NORMATIVA - MDA revê selo
Em dezembro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) deu a largada a duas iniciativas para fortalecer o Selo Combustível Social. No dia 12, o MDA anunciou que o Instituto Brasil de Estudos, Pesquisa e de Gestão Estratégica de Competências (Ibragec) foi selecionado para avaliar os resultados do componente social do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). O objetivo é fazer um levantamento de como as usinas de biodiesel têm se relacionado com os agricultores familiares. Além disso, em 14 de dezembro foi aberta a consulta pública que vai ouvir a opinião das partes interessadas na nova instrução normativa que regulamenta o Selo Combustível Social. Essa foi a primeira vez que o ministério abriu espaço para que a sociedade se manifeste sobre a questão. Empresas, agricultores familiares, sindicatos e entidades da sociedade civil tiveram um total de 30 dias para encaminhar suas sugestões e críticas.
MATÉRIAS - PRIMAS - Menos soja
A soja perdeu espaço entre as matérias- primas do biodiesel fabricado no país nos primeiros dez meses de 2011. A redução foi minúscula – 0,65% – na comparação com 2010. Contudo, é a primeira vez que os investimentos na diversificação das matérias-primas deram sinal de resultado. Em 2008, a soja representou 73,6% do biodiesel brasileiro; em 2009, subiu para 77,4% e, em 2010, chegou a 83,3%. Até outubro de 2011, a soja havia correspondido a 82,33% dos 2,18 bilhões de litros de biodiesel fabricados no país. O sebo bovino também perdeu força, caindo de 13,06% em 2010 para 12,53% no ano passado. Ganharam espaço o algodão, que chegou a 2,78% em 2011 contra 2,29% anteriormente, e as “outras matérias-primas”, que saltaram de 1,67% para 2,35%.
UBRABIO - Presidente executivo?
Em janeiro circulou o boato de que o presidente executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), Odacir Klein, estaria preparando sua saída. Ele negou a informação, embora tenha confirmado que ele e a entidade estejam em busca de um papel mais adequado ao seu perfil. Segundo Klein, o rótulo de presidente executivo não estaria bem de acordo com suas atribuições dentro da organização, uma vez que ele não é nem empresário nem técnico do setor. A ideia é criar um outro arranjo institucional que permita a Klein – um político com um currículo de peso e facilidade de trânsito nos corredores de Brasília – dedicar-se a funções de representação.
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