Transporte público urbano: mercado promissor
Governo facilita uso de misturas maiores de biodiesel em frotas cativas, mas segmento ainda é pouco explorado
Fábio Rodrigues, de São Paulo
Na falta de um novo marco regulatório que abra caminho para novos aumentos na mistura obrigatória, a indústria de biodiesel precisa encontrar novos caminhos para aumentar a demanda do biocombustível no país. Uma dessas vias é incentivar projetos de substituição dos combustíveis fósseis nas frotas de transporte público urbano, com o chamado biodiesel metropolitano.
Em meados de outubro, quatro empresas que operam frotas de ônibus na região da Grande São Paulo foram autorizadas pela ANP a rodarem com misturas maiores de biodiesel para integrar o Programa Ecofrota da prefeitura paulistana. No total, essas quatro empresas passarão a consumir 17 milhões de litros de biodiesel a mais por ano. Antes, apenas a Viação Itaim Paulista operava com misturas maiores.
Já tem algum tempo que a ANP vem aplainando o caminho para esse tipo de projeto. Desde o ano passado, por exemplo, a agência diminuiu as exigências burocráticas para que empresas façam uso cativo de misturas até B20. Anteriormente, as interessadas precisavam conduzir uma rodada de testes; agora, tudo o que precisam é de uma autorização dos técnicos da ANP para começar a abastecer com misturas maiores.
O Ministério das Minas e Energia também passou a observar esse mercado mais de perto. Agora o Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis do MME acompanha novas autorizações emitidas pela ANP para uso cativo de biodiesel.
Falta agora apenas que a indústria nacional de biodiesel intensifique sua mobilização para explorar melhor este nicho do mercado.
Fábio Rodrigues, de São Paulo
Na falta de um novo marco regulatório que abra caminho para novos aumentos na mistura obrigatória, a indústria de biodiesel precisa encontrar novos caminhos para aumentar a demanda do biocombustível no país. Uma dessas vias é incentivar projetos de substituição dos combustíveis fósseis nas frotas de transporte público urbano, com o chamado biodiesel metropolitano.
Em meados de outubro, quatro empresas que operam frotas de ônibus na região da Grande São Paulo foram autorizadas pela ANP a rodarem com misturas maiores de biodiesel para integrar o Programa Ecofrota da prefeitura paulistana. No total, essas quatro empresas passarão a consumir 17 milhões de litros de biodiesel a mais por ano. Antes, apenas a Viação Itaim Paulista operava com misturas maiores.
Já tem algum tempo que a ANP vem aplainando o caminho para esse tipo de projeto. Desde o ano passado, por exemplo, a agência diminuiu as exigências burocráticas para que empresas façam uso cativo de misturas até B20. Anteriormente, as interessadas precisavam conduzir uma rodada de testes; agora, tudo o que precisam é de uma autorização dos técnicos da ANP para começar a abastecer com misturas maiores.
O Ministério das Minas e Energia também passou a observar esse mercado mais de perto. Agora o Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis do MME acompanha novas autorizações emitidas pela ANP para uso cativo de biodiesel.
Falta agora apenas que a indústria nacional de biodiesel intensifique sua mobilização para explorar melhor este nicho do mercado.