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Notas: Bionasa, Bunge e indústria


Edição de Jun / Jul de 2011 - 15 jun 2011 - 08:05 - Última atualização em: 22 dez 2011 - 12:34

USINA - Bionasa tem plano ambicioso

O Grupo Paranaguá inaugurou no dia 12 de maio em Porangatu (GO) a usina de biodiesel Bionasa. Com capacidade para 235 milhões de litros ao ano, ela deverá ser a quinta maior do Brasil. A empresa tem planos ambiciosos e aproveitou o momento para lançar a pedra fundamental de uma unidade de esmagamento de grãos, batizada de Onasa. Segundo o diretor executivo da empresa, Francisco Barreto, o plano não é começar operando a todo vapor. Durante os três primeiros meses de operação, a Bionasa deve trabalhar com apenas 20% de sua capacidade total, subindo gradualmente até 100% no nono mês de atividade. Dessa forma, a empresa não deverá comercializar mais do que 11,7 milhões de litros em seu primeiro leilão.

ESMAGADORA - Bunge mira o Nordeste

Nem bem conseguiu a licença da ANP para construir sua primeira usina de biodiesel no Brasil, a multinacional do setor de alimentos Bunge já está planejando onde construir suas próximas unidades. A primeira delas vai ficar na cidade de Nova Mutum (MT) e terá capacidade de fabricar cerca de 150 milhões de litros de biodiesel ao ano. A Bunge deve investir cerca de R$ 60 milhões nessa primeira planta. Conforme o presidente da companhia no país, Pedro Parente, adiantou à Reuters, a empresa planeja construir mais usinas na Bahia e no Piauí.

INDÚSTRIA - Usina fecha as portas

Depois de quase quatro anos parada à espera de condições mais favoráveis de mercado, a Usibio decidiu fechar as portas de uma vez por todas. Instalada desde 2007 em Sinop (MT), a usina tinha capacidade para fabricar até 7,2 milhões de litros de biodiesel por ano. De acordo com um dos ex-sócios da empresa, Antônio Rodrigues Filho, a maior dificuldade estava no acesso a matéria-prima a preços que justificassem sua operação. “A compra da matéria-prima não condizia com os preços de venda. Nós teríamos prejuízo para produzir”, diz. Com os custos para manter em dia a documentação da usina se acumulando e sem perspectiva de uma situação mais favorável no horizonte, os sócios da Usibio tomaram a decisão de sair do mercado. “Desistimos da atividade”, disse Rodrigues Filho desanimado.