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Notas: carnaval, mistura e Bionasa
Edição de Abr / Mai de 2011
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13 mai 2011 - 09:14
- Última atualização em:
22 dez 2011 - 12:28
CARNAVAL - Combustível para a folia
Patrocinadora do carnaval baiano, a Petrobras levou às ruas de Salvador, de 26 de fevereiro a 8 de março, uma série de ações promocionais ligadas a sustentabilidade e energias renováveis. Mascotes representando as moléculas de biodiesel foram exibidos no mar, na forma de bonecos infláveis de três metros de altura, rebocados por um jet ski que acompanhava o trajeto de trios elétricos. Animadores fantasiados de mascotes interagiram com o público nos trios e recepcionaram turistas no aeroporto. Caminhões e carros de apoio foram abastecidos com diesel B50. Acompanhando as ações, dez balões infláveis reproduziram o ambiente de um tubo de ensaio onde as moléculas se agitam.
MISTURA - Rumo ao B7
O teor de biodiesel no diesel vendido no Brasil deve aumentar no ano que vem. Quem admite essa tendência é o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Allan Kardec. Ele não acredita que a mudança ocorra neste ano. “Para 2012, só vamos discutir no fim deste ano, mas a possibilidade está aberta”, disse, ressaltando que há setores contrários à ideia, como a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom).
BIONASA - Construir a usina é a parte fácil
Depois de mais de dois anos de obras paralisadas por divergência entre os grupos controladores da empresa, a usina da Bionasa Combustível Natural, em Porangatu (GO), vai entrar em operação em 2011, com capacidade de 235 milhões de litros por ano. Orçadas em R$ 260 milhões, as obras de construção foram iniciadas em março de 2006. A unidade estava prevista para começar a operar em dezembro de 2008. A meta da Bionasa até o fim do ano é chegar a 100% de operação. Por enquanto a unidade vai utilizar matéria-prima comprada no mercado, mas faz parte dos planos da empresa comprar uma esmagadora para verticalizar a produção. Com os preços dos leilões de biodiesel em queda, a empresa precisará estrear com um caixa significativo para ocupar boa parte da sua capacidade e ter o fornecimento do óleo de soja muito bem estruturado para ser competitiva.
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