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Entrevista: André Pompeo e Ricardo da Costa


Edição de Ago / Set de 2010 - 15 ago 2010 - 12:00 - Última atualização em: 19 jan 2012 - 12:16
Para o economista André Pompeo e o engenheiro Ricardo da Costa, autores de um amplo estudo do BNDES sobre o mercado de biodiesel, o setor enfrenta gargalos, mas tem potencial de crescimento

Alice Duarte, de Curitiba

"Mercado Brasileiro de Biodiesel e Perspectivas Futuras”, artigo publicado recentemente no BNDES Setorial, é uma avaliação sobre os méritos, riscos, oportunidades e ameaças à produção nacional do biocombustível. O estudo, baseado em dados de 2009, foi elaborado pelo economista André Pompeo do Amaral Mendes, do Departamento de Gás e Petróleo e Cadeia Produtiva da Área de Insumos Básicos, juntamente com o engenheiro Ricardo Cunha da Costa, assessor da Área de Infra-estrutura.

Para os técnicos do BNDES, a aposta em matérias-primas não-alimentícias, de baixo custo e mais produtivas que a soja é o único e seguro caminho para aumentar a competitividade e a sustentabilidade do biodiesel. Sem isso, segundo eles, não há como discutir grandes aumentos da demanda, como o aumento do percentual obrigatório de mistura no diesel e o B20 Metropolitano. De acordo com os autores, é preciso muita inovação para fazer o biodiesel deixar de ser apenas um complemento marginal ao diesel mineral e passar a ter uma participação mais importante na matriz energética nacional.