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Cartas do Leitor - edição 16


BiodieselBR.com - 07 jun 2007 - 09:23 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:13


Em direção ao Mercado Livre

Li a minha entrevista publicada na revista BiodieselBR (ed. 14, pág. 10). Poucas vezes vi meu modo de pensar retratado de forma tão fiel. Muito obrigado por isso e pelo trabalho correto que fazem em prol de um biodiesel consistente e vigoroso no Brasil. Meus melhores votos de vida longa e feliz para a revista BiodieselBR e sua equipe.
Luiz Augusto Horta Nogueira
Consultor das Nações Unidas para temas energéticos
Itajubá – MG



Problemas da mamona

Apesar de todos esses argumentos técnicos, viabilidade ou não etc, resta uma questão que não vem sendo considerada. O óleo de mamona, para a ricinoquímica, é comercializado no mercado por valores que oscilam em torno de US$ 2 mil a tonelada. Se existe demanda para esse produto e o Brasil é importador, onde está a lógica de querer utilizá-lo para produzir biodiesel, vendendo a valores muito inferiores, e em reais?
Sérgio Xavier Ferolla
Engenheiro eletrônico e brigadeiro-do-ar



Óleo vegetal combustível
edição 15, pág. 24

O motor de ciclo diesel, inventado pelo engenheiro Rudolf Diesel, tinha como combustível o óleo de amendoim, isso mais de um século atrás. Era um motor rude, de injeção direta e, portanto, considerado extremamente arcaico se comparado aos motores atuais. O uso de óleo vegetal como combustível, em primeira instância, tem vantagens econômicas. Porém, tem-se que considerar a preservação e a manutenção do próprio motor e de seus componentes. A combustão de óleos vegetais gera o glicerol, em uma quantidade aproximada de 10%, que não irá queimar ou queimará muito parcialmente. Como possui densidade alta (1,2 g/ml), o glicerol irá parar no cárter, juntamente com o óleo lubrificante, formando uma mistura que irá comprometer as condições mecânicas de funcionamento dos componentes móveis e fixos do motor. O resultado é uma redução brutal da vida útil de todos esses componentes. Resta saber se as condições econômicas seriam vantajosas ao utilizar o óleo vegetal. Aprovado o projeto em pauta, e no decorrer do tempo e do uso, será possível dizer quem efetivamente tem razão nessa questão.
Richard Fontana
Diretor de Tecnologia da AustenBio Tecnologia Industrial
Londrina – PR


Com o pré-sal o Brasil poderá se tornar um grande exportador de petróleo e seus derivados. Isso é lógico. O que não é lógico é produzir combustíveis poluentes, com altos teores de enxofre e outras substâncias tóxicas, por várias décadas, causando problemas de saúde a toda sociedade brasileira, principalmente nos grandes centros urbanos. Em breve poderemos ter veículos que utilizarão motores multicombustíveis (óleo vegetal natural, diesel, álcool, gasolina e gás). Aqui no Brasil a Fiat já sinalizou. Lá fora a Mercedes Bens, a Saab, Volvo, entre outras empresas já estão preparadas. Por que não liberam o uso de óleos vegetais e estimulam a produção dos motores Elsbett aqui no Brasil?
Missao Tanizaki
Fiscal federal agropecuário e bacharel em Química
Brasília –DF



Carros de passeio a diesel

edição 15, pág. 49

Sou taxista e venho há muito tempo fazendo esta pergunta: por que não podemos usar carro a diesel? Estou só esperando ser aprovado para ir correndo comprar um, pois gasto muito com gasolina.
Cleiston Porto dos Santos
Taxista



Pinhão-manso medicinal

Além de óleo para biodiesel, matéria para biomassa e possivelmente ração animal, agora o pinhão-manso poderá ser usado como fármaco. Pena que o governo está demorando tanto para abrir os olhos para essa planta incrível.
Matheus Lima