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Entrevista: José Honório Accarini


BiodieselBR.com - 25 ago 2007 - 08:04 - Última atualização em: 20 jan 2012 - 11:37
José Honório Accarini, da Casa Civil da Presidência da República, fala sobre as principais conquistas e desafios do programa nacional de biodiesel e sintetiza o pensamento do governo: primeiro o foco, depois a velocidade

Alice Duarte, de Curitiba

Presente desde a concepção do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), José Accarini, da subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, avalia nesta entrevista o andamento do setor. Ele destaca que o biodiesel está sendo introduzido na matriz energética nacional em um esforço conjunto único na história brasileira entre governo e os elos da cadeia produtiva. E rebate as críticas quanto à velocidade do programa: “É mais importante o rumo do que a velocidade”.

Apesar da meta oficial do governo ir até o B5, o percentual de biodiesel nos tanques não vai parar por aí. Mas antes de propor um aumento da mistura obrigatória, o governo vai monitorar a evolução do mercado. A variável chave nesse caso, segundo Accarini, será o custo do biodiesel em relação ao diesel mineral, além de, evidentemente, ter a garantia do abastecimento para não comprometer a credibilidade do programa, evitando os erros do hoje bem sucedido Proálcool. E enfatiza: para que o setor ganhe mais terreno e se consolide de vez, será necessário produzir um biocombustível competitivo, sustentável e com suprimento confiável.