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Cartas do Leitor - edição 09


BiodieselBR.com - 25 fev 2007 - 14:53 - Última atualização em: 19 dez 2011 - 18:10


Óleo de cozinha: pelo ralo

"Não devemos tapar o sol com a peneira, ou seja, deixar o óleo entrar pelo ralo. O Brasil tem pessoas competentes e sérias que encontraram soluções viáveis para tirar o resíduo do meio ambiente e dar exemplo ao resto do mundo, mostrando que estamos comprometidos com o planeta."
Rozemir Vilarinho
Projetista industrial da Biocoleta
Anápolis - GO



"Obviamente o poder público precisa atuar regulamentando e incentivando as empresas e cooperativas que atuam diretamente com o resíduo, para que elas empreguem os catadores e lhes proporcionem um mínimo de dignidade, pois como cidadãos que são e ainda como agentes a favor do meio ambiente devem ser respeitados."
Alessandro Massimo
Gerente operacional da Bio Renove
Juiz de Fora - MG



"Quem quiser falar em recolher óleo usado precisa, antes de tudo, fazer o balanço energético de cada passo, ou seja, calcular a diferença do custo da energia gasta para o recolhimento do óleo e o da energia produzida pelo biodiesel. Até agora, ainda não tivemos um modelo de qualquer projeto deste tipo para considerá-lo comercialmente viável. Então vejamos: por que a Europa não está fazendo biodiesel a partir de óleo usado? Eles necessitam mais do que nós, porque plantam as oleaginosas em outros países e tem uma maior consciência ecológica."
Nelson Furtado
Coordenador e fundador do Programa Rio Biodiesel
Rio de Janeiro - RJ



Selo Social: lentidão

"O selo é obtido pela “intenção”, entretanto perde-se a isenção tributária [se não for comprovada a compra efetiva da matéria-prima da agricultura familiar]. Portanto, a única serventia do selo é participar dos leilões. Aliás, não há mal nenhum nisso, uma vez que o objetivo é gerar trabalho e renda para os agricultores familiares envolvidos. Para eles é secundário o destino da matéria-prima produzida, mesmo sendo pouca."
Telmo Heinen
Diretor-executivo da Abrasgrãos
Formosa - GO



"Há alguns anos fiz um projeto, tentando associá-lo ao dito Selo Combustível Social, o qual acabou dissociado da iniciativa devido a toda essa indefinição."
Paulo Gonçalves
Consultor independente
São Paulo - SP Colunas



"O prof. Paulo Suarez tem toda razão. A presença de partículas insolúveis é o principal motivo pelo qual ninguém está conseguindo produzir biodiesel no Brasil com 100% de sebo bovino. O problema é a tecnologia antiquada usada nas graxarias brasileiras. Dentro dos digestores usados no Brasil, a alta temperatura (120–130°C) significa que a proteína animal é “frita” no sebo, produzindo gomas, partículas insolúveis que complicam o processo de transesterificação. Sem um pré-tratamento não é possível produzir biodiesel. A solução é a adoção de um “processo frio” de graxaria, onde o sebo é separado da matéria-prima antes da secagem. Assim, a quantidade de partículas insolúveis é até cinqüenta vezes menor, ou quase zero."
William Wattie
Cônsul geral da Nova Zelândia
São Paulo - SP



Cinética

"A seção veio preencher uma lacuna. Mininotícias tais como estas da coluna são mais do que bem-vindas. O monitoramento ágil dos progressos (e percalços) do biodiesel nacional é de fundamental importância. Parabéns à BiodieselBR."
José Domingos Fontana
Professor-emérito da UFPR
Curitiba - PR



"Sobre a revista Parabéns à Revista BiodieselBR pela sua qualidade e nível técnico informativo. Gostaria que a revista pesquisasse sobre temas como o motor Elsbett, óleo para queima sob pressão e o motor a água. Confirmando-se essas assertivas poderíamos lutar por outros caminhos, embora difíceis, que contemplassem um universo maior de beneficiados."
João Batista Pinzon
Especialista em cooperativismo
Marau - RS


"Parabenizo-lhes pelo trabalho da revista. Realmente um conteúdo diferenciado e de grande valor ao nosso trabalho de fomento ligado à produção de biodiesel."
Fábio Junior Benin
Departamento técnico da BSBios
Passo Fundo - RS