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Macaúba

Acelen Renováveis faz seu primeiro plantio experimental de macaúba


BiodieselBR.com - 18 abr 2024 - 16:43

A Acelen Renováveis deu mais um passo em seu projeto para viabilizar a cultura da macaúba – palmeira nativa do Brasil cujo potencial para a produção de óleo vegetal rivaliza com o do dendê. A empresa se uniu com o Centro de Agricultura Tropical Sustentável da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) para realizar seu primeiro plantio experimental da espécie.

Inicialmente, serão plantadas 1.300 mudas de macaúba numa área de 30 mil m² – 3 hectares – localizada em Piracicaba, no interior de São Paulo. A área permitirá observar o comportamento da palmeira durante o crescimento, desenvolvimento dos frutos e folhas, tempo para maturidade produtiva, além da avaliação de ciclo de vida (ACV) da planta.

O projeto se insere numa ampla gama de estudos que a empresa vem desenvolvendo em torno da macaúba junto com diversas instituições de pesquisa. “Criamos um ecossistema de parcerias para o desenvolvimento da macaúba [desde] a semente [até o] óleo, isso é o que garantirá o sucesso do plantio em larga escala”, explica Dioger Teruel, gerente de Pesquisa e Inovação da Acelen Renováveis.

Durante a COP28, a Acelen anunciou planos para investir R$ 125 milhões num centro de pesquisa e inovação em Montes Claros (MG) que se dedicará ao desenvolvimento do plantio comercial da macaúba.

Nos últimos meses, a empresa também fechou parcerias com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), com a MulticanaPlus e com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).

Grandes planos

A Acelen Renováveis tem grandes metas para a macaúba. A empresa – braço de energias renováveis da Acelen – pretende plantar uma área de 200 mil hectares na Bahia e em Minas Gerais.

O óleo produzido deverá ser convertido em diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF) na biorrefinaria que a Acelen está construindo ao lado da Refinaria de Mataripe no município de São Francisco do Conde (BA). A meta é fabricar mais de 1 milhão de m³ anuais de biocombustíveis.

O projeto de biorrefino como um todo prevê investimentos de R$ 12 bilhões.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com