A Alquimia da Glicerina
As usinas de biodiesel adotam diferentes estratégias diante dos baixos preços da glicerina e os pesquisadores buscam novos usos para este resíduo, que pode entrar até mesmo na luta contra a Aids
Rosiane Correia de Freitas, de Curitiba
Um dos sonhos dos antigos alquimistas era descobrir uma fórmula para transformar substâncias sem valor comercial em ouro. Como se sabe hoje, na era da química moderna, isso é impossível. Mas não quer dizer que a humanidade tenha parado de pensar em modos de transformar produtos sem valor econômico em outros, mais lucrativos. Essa continua sendo a prioridade dos químicos.
No caso do biodiesel, o material praticamente sem nenhum valor que os químicos olham seguidamente em busca de uma solução é a glicerina. Ainda hoje, esse subproduto da fabricação do combustível é visto pelos usineiros e por outras pessoas envolvidas no mercado de biodiesel como “um mal necessário”. Algo que não se deseja, mas que, não importa o que você faça, aparece na outra ponta das usinas.
O que os químicos podem fazer para mudar esse quadro? Algumas idéias que estão sendo escritas no quadro-negro neste momento incluem a utilização do produto como combustível de geradores e como ingrediente na fabricação de ração para animais, além de plásticos e tintas. Mas, quem diria, há quem pense em usar a glicerina até mesmo na fabricação de remédios para combater a Aids. E não se trata de meras ilusões. As pesquisas andam a passos firmes e, em breve, poderemos ter novidades importantes.
Rosiane Correia de Freitas, de Curitiba
Um dos sonhos dos antigos alquimistas era descobrir uma fórmula para transformar substâncias sem valor comercial em ouro. Como se sabe hoje, na era da química moderna, isso é impossível. Mas não quer dizer que a humanidade tenha parado de pensar em modos de transformar produtos sem valor econômico em outros, mais lucrativos. Essa continua sendo a prioridade dos químicos.
No caso do biodiesel, o material praticamente sem nenhum valor que os químicos olham seguidamente em busca de uma solução é a glicerina. Ainda hoje, esse subproduto da fabricação do combustível é visto pelos usineiros e por outras pessoas envolvidas no mercado de biodiesel como “um mal necessário”. Algo que não se deseja, mas que, não importa o que você faça, aparece na outra ponta das usinas.
O que os químicos podem fazer para mudar esse quadro? Algumas idéias que estão sendo escritas no quadro-negro neste momento incluem a utilização do produto como combustível de geradores e como ingrediente na fabricação de ração para animais, além de plásticos e tintas. Mas, quem diria, há quem pense em usar a glicerina até mesmo na fabricação de remédios para combater a Aids. E não se trata de meras ilusões. As pesquisas andam a passos firmes e, em breve, poderemos ter novidades importantes.