PUBLICIDADE
CREMER2024 CREMER2024
005

Biocamp: Grãos em abundância


BiodieselBR - 10 nov 2007 - 07:30 - Última atualização em: 23 jan 2012 - 11:32
Em meio a grande produção de soja do Mato Grosso, a usina Biocamp compete no mercado com tecnologia desenvolvida pela Unicamp

Por Fernanda Guirra, de Goiânia

A usina Biocamp, localizada em Campo Verde, no Mato Grosso, parece pequena por fora quando comparada a outras indústrias de biodiesel, mas tem uma produção relativamente expressiva. Em cerca de 2.000 m² de área, 45 funcionários trabalham com a missão de transformar óleo de soja em combustível renovável. A produção atual está na casa dos 90 mil litros de biodiesel por dia, mas a capacidade de produção da fábrica chega aos 160 mil litros diários (até 46 milhões de litros por ano).

Além do óleo de soja, a lista de matérias-primas utilizadas inclui o óleo de algodão e o sebo bovino. No entanto, em função da disponibilidade de produtos e dos preços de mercado, a Biocamp tem optado pela soja. “A usina compra o óleo das esmagadoras de soja situadas na região. Atualmente, cinco esmagadoras fornecem matéria-prima para a nossa produção”, explica o gerente da usina, Luís Gustavo Moura.

Essas esmagadoras ficam em um raio de até 400 quilômetros de distância da fábrica. Pensando nas dimensões territoriais do Mato Grosso, explica Moura, esse percurso é considerado plenamente viável. “Por aqui, andamos 100 quilômetros para tomar um cafezinho”, brinca. O fato é que a localização da indústria, no Estado que mais produz soja e algodão no país, é um dos diferenciais da Biocamp.