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Mamona

Estudos da mamona: Zoneamento Agrícola


BiodieselBR - 01 fev 2006 - 23:00 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:22

Oferta ambiental, via zoneamento agroecológico, para a ricinicultura na Região norte de Minas Gerais

A ricinocultura poderá se tornar muito importante para a região Nordeste e o Norte de Minas Gerais, caso a produção de biodiesel via biomassa, em particular com o óleo da mamona, venha a se concretizar a curto e médio prazo, cerca de três a dez anos. Para o sucesso de qualquer cultura, em um determinado ambiente, envolvendo os solos e o clima, o zoneamento assume lugar de destaque na agricultura moderna, pois pode reduzir substancialmente os riscos dos produtores e a segurança do país em termos de abastecimento de suas necessidades em especial de alimentos, fibras e matérias-primas para a feitura dos produtos industriais. Na região do Norte de Minas Gerais, foram zoneados 89 municípios com aptidão plena para o cultivo da mamona (Ricinus communis L.) em regime de sequeiro, com base nos seguintes fatores: precipitação pluvial anual superior a 500 mm, temperatura média anual entre 20 a 30°C, com ótimo em torno de 23°C, e altitude de pelo menos 300 metros. Além disto, deve-se preferir solos que não estejam com problemas de compactação e que não sejam sujeitos a saturação hídrica e assim a hipoxia ou a anoxia.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado da Paraíba

As áreas do estado da Paraíba favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo de 230 dias), foram determinadas por intermédio da simulação da época de semeadura (05 de outubro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que três tipos diferentes de solos cultivados possuem, o déficit hídrico na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA). Os fatores característicos dos solos somados à variabilidade de precipitação foram determinantes para a escolha do período de semeadura de 05 a 25 de janeiro como favorável ao plantio. Foram assim obtidas as áreas destacadas como aptas no Estado da Paraíba.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado do Piauí

As áreas do estado do Piauí, favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo 230 dias), foram determinadas por via da simulação da época de semeadura (05 de setembro a 25 de fevereiro). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um dos três tipos diferentes de solos cultivados possuem, o déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA), essas características inerentes de cada solo possibilitaram a determinação de forma preliminar e a escolha do período de semeadura de 05 a 25 de dezembro como favorável no estado do Piauí.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado do Rio Grande do Norte

As áreas do estado do Rio Grande do Norte favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo 230 dias) foram determinadas por via da simulação da época de semeadura (5 de outubro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um dos três tipos diferentes de solos cultivados possuem além do déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA). Também foram as características inerentes de cada solo e necessidades da mamoneira que determinaram a escolha do período de semeadura de 5 a 25 de janeiro como favorável no Estado do Rio Grande do Norte.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado de Pernambuco

As áreas do estado do Pernambuco, favoráveis ao cultivo da mamona para ciclo de 230 dias, foram determinadas por simulação da época de semeadura (05 de setembro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um dos três tipos escolhidos de solos cultivados possuem, o déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA) além da utilização da frequência de 80% de ocorrência de ISNA para o período critico. Foram estabelecidas duas épocas favoráveis de semeadura em lugares distintos do estado, permitindo perceber a influência de diferentes climas. Na primeira época, as datas favoráveis são para as localidades próximas da divisa com o estado da Paraíba (Moxotó e Pajeú) e assim apresentam-se de 05 a 25 de janeiro e na segunda época que compreende as regiões do brejo e zona da mata as datas 05 a 25 de março são tidas como favoráveis. Desconsidera-se a zona do litoral por não apresentar condições favoráveis para a mamoneira.

Zoneamento para a cultura da mamona no rio grande do norte segundo a pluviometria média anual, o relevo e a temperatura do ar.

O interesse comercial pelo cultivo da mamoneira (Ricinus communis L.) proporcionará aumento na área plantada durante os próximos anos e isso requer a confecção de zoneamento para determinação de áreas que satisfaçam as condições naturais para plantio da mamona. Utilizando-se informações referentes à precipitação média anual, relevo e temperatura, determinaram-se as áreas que apresentaram as melhores condições para o plantio da mamona. Observa-se pelos resultados obtidos para a região semi-árida do Estado do Rio Grande do Norte, pequena área, localizada principalmente nas áreas serranas, onde é possível explorar essa cultura.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado do Ceará

As áreas do estado do Ceará, favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo 230 dias), foram determinadas por via da simulação da época de semeadura (05 de outubro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um dos três tipos diferentes de solos cultivados possuem, o déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA), utilizou-se freqüência de 80% de ocorrência de ISNA para o período critico. Para efeito de diferenciação agroclimática no Pernambuco foram estabelecidas três classes de ISNA > 0,50 - Região agroclimática favorável, ISNA > 0,50 e < 0,40 - Região agroclimática intermediária , ISNA< 0,40 - Região agroclimática desfavorável.

Condicionantes agroclimáticas para a ricinocultura no sul de Rondônia

Utilizando a metodologia de balanço hídrico climático de THORNTHWAITE e MATHER, esse trabalho preliminar objetivou predizer sobre as épocas de semeadura da mamoneira em "safrinha" no cerrado do sul de Rondônia com menores riscos a essa potencial exploração econômica. Conclui-se que as condições climáticas e balanço hídrico dessa região do Estado são satisfatórios para o cultivo da mamona, de porte anão, precoce (90 a 120 dias) e tolerante às doenças fúngicas. Indicou-se preliminarmente o período de semeadura entre 10/fevereiro a 10/março, embora, no final do período indicado possa apresentar déficit hídrico no estádio da maturação da mamoneira.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado de Alagoas

As áreas do estado de Alagoas, favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo 230 dias), foram determinadas por via da simulação da época de semeadura (05 de setembro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um dos três tipos diferentes de solos cultivados possuem, o déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA), utilizou-se freqüência de 80% de ocorrência de ISNA para o período critico. Para efeito de diferenciação agroclimática no Bahia foram estabelecidas três classes de ISNA > 0,50 - Região agroclimática favorável, ISNA > 0,50 e < 0,40 - Região agroclimática intermediária , ISNA< 0,40 - Região agroclimática desfavorável.

Zoneamento de risco climático para a mamona no estado da Bahia

As áreas do Estado da Bahia, favoráveis ao cultivo da mamona (ciclo 230 dias), foram determinadas por via da simulação da época de semeadura (5 de outubro a 25 de março). Nesse período foram analisados os riscos climáticos que cada um de três tipos diferentes de solos cultivados possuem, o déficit hídrico que a planta sofrerá na sua fase mais crítica, a capacidade de retenção de água e o índice de satisfação das necessidades de água (ISNA), utilizou-se freqüência de 80% de ocorrência de ISNA para o período critico. Para efeito de diferenciação agroclimática no Estado da Bahia foram estabelecidas três classes de ISNA > 0,50 - Região agroclimática favorável, ISNA > 0,50 e < 0,40 -Região agroclimática intermediária , ISNA< 0,40 - Região agroclimática desfavorável.