B14 alavanca produção de biodiesel em março, ANP corrige dados de fevereiro
Arrancamos. Mas com o freio de mão puxado. É essa a impressão que fica quando se olha os resultados do setor de biodiesel no mês de março. Claro que tivemos um novo recorde na produção das usinas que somaram 743,1 mil m³ fabricados – com a estreia do B14 seria mesmo difícil não atingir um novo pico de produção. O recorde, contudo, foi um tanto magro; crescimento de meros 3,6% sobre os 717,4 mil m³ fabricados em julho do ano passado.
Mas frustração fica mais evidente quando se compara a produção do último mês com a de um ano antes. Em março de 2023 – último mês do B10 –, as usinas colocaram no mercado 552,7 mil m³ de biodiesel. Ou seja, tivemos um crescimento menor que 34,5% na produção mesmo com a mistura avançando 40% nesse meio tempo.
O motivo desse crescimento menos robusto do que poderia ser vem do mercado de diesel. Embora os números ainda não sejam definitivos, o consumo do derivado em março teve queda de 7,7% na comparação anual, indo de quase 5,72 milhões de m³ para menos de 5,40 milhões de m³.