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Petrobras amplia testes com mistura entre biodiesel e bunker marítimo


BiodieselBR.com - 28 jun 2023 - 15:53

Nos próximos dois meses um dos navios da frota da Petrobras vai navegar usando uma mistura de 76% de óleo combustível marítimo convencional (bunker) e 24% de biodiesel. Ela fará parte de um teste idealizado pela petroleira nacional para validar a viabilidade do uso de misturas de biodiesel no segmento naval.

O navio foi abastecido com 573 m³ da mistura no terminal da Transpetro no Porto de Rio Grande. Os 137,5 mil m³ de biodiesel que serão usados foram fabricados na usina de Montes Claros (MG) da Petrobras Biocombustível a partir de um mix contendo 30% de sebo bovino e o restante de óleo de soja.

A ideia é acompanhar o desempenho do navio registrando dados sobre consumo, potência desenvolvida, distância percorrida, além do desempenho do combustível em filtros e sistemas de purificação.

Esse nível de mistura é o dobro do que é usado atualmente no óleo diesel consumido pelo Brasil para movimentar veículos terrestres. Pelas contas da Petrobras, a mistura vai reduzir em cerca de 17% das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) da embarcação.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2021, a demanda de combustíveis marítimos foi de 10,7 milhões de m³ e deverá avançar para 14,7 milhões de m³ até 2031.

Segunda rodada

Esse já é o segundo teste do tipo desenvolvido pela Petrobras. A primeira rodada foi realizada na virada de 2022 e 2023.

Durante 40 dias, o navio Darcy Ribeiro, da frota da Transpetro, navegou usando 303 mil litros de uma mistura de bunker marítimo com 10% de biodiesel. Não foram constatadas ocorrências atípicas no motor do navio e nos sistemas de tratamento do combustível.

Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, essa nova rodada de testes posiciona a empresa para atender melhor as futuras demanda do mercado internacional. “Com este teste, avançamos nas opções que temos a oferecer para viabilizar a descarbonização de nossos clientes e diversificar nosso portfólio de produtos. O setor de combustíveis marítimos busca soluções no curto prazo que nós desejamos ser capazes de atender”, disse.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com

Em nova rodada de testes o combustível usado terá teor de biodiesel equivalente a 24% 
 
Nos próximos dois meses um dos navios da frota da Petrobras vai navegar usando uma mistura de 76% de óleo combustível marítimo convencional (bunker) e 24% de biodiesel. Ela fará parte de um teste idealizado pela petroleira nacional para validar a viabilidade do uso de misturas de biodiesel no segmento naval. 
 
O navio foi abastecido com 573 m³ da mistura no terminal da Transpetro no Porto de Rio Grande. Os 137,5 mil m³ de biodiesel que serão usados foram fabricados na usina de Montes Claros (MG) da Petrobras Biocombustível a partir de um mix contendo 30% de sebo bovino e o restante de óleo de soja. 
 
A ideia é acompanhar o desempenho do navio registrando dados sobre consumo, potência desenvolvida, distância percorrida, além do desempenho do combustível em filtros e sistemas de purificação.
 
Esse nível de mistura é o dobro do que é usado atualmente no óleo diesel consumido pelo Brasil para movimentar veículos terrestres. Pelas contas da Petrobras, a mistura vai reduzir em cerca de 17% das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) da embarcação.
 
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em 2021, a demanda de combustíveis marítimos foi de 10,7 milhões de m³ e deverá avançar para 14,7 milhões de m³ até 2031.
 
Segunda rodada
 
Esse já é o segundo teste do tipo desenvolvido pela Petrobras. A primeira rodada foi realizada na virada de 2022 e 2023.
 
Durante 40 dias, o navio Darcy Ribeiro, da frota da Transpetro, navegou usando 303 mil litros de uma mistura de bunker marítimo com 10% de biodiesel. Não foram constatadas ocorrências atípicas no motor do navio e nos sistemas de tratamento do combustível.
 
Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, essa nova rodada de testes posiciona a empresa para atender melhor as futuras demanda do mercado internacional. “Com este teste, avançamos nas opções que temos a oferecer para viabilizar a descarbonização de nossos clientes e diversificar nosso portfólio de produtos. O setor de combustíveis marítimos busca soluções no curto prazo que nós desejamos ser capazes de atender”, disse.
 
Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com