Em meio ao Deus nos acuda que a pandemia global da Covid-19 deflagrou ao redor de todo o planeta; a indústria brasileira de biodiesel tem operado dentro de um oásis de relativa tranquilidade. “Até agora não tivemos nenhuma situação que possa ser considerada como mais grave”, diz Julio Minelli, diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio). “Não quer dizer que não haja problemas pontuais, mas não temos nenhuma luz vermelha acesa nesse momento”, completa.
O tom tranquilizador também transparece na fala de Donizete Tokarski, superintendente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio). “As unidades produtivas estão operando normalmente e observando as recomendações de segurança da [Organização Mundial da Saúde] e do Ministério da Saúde”, garante acrescentando que atividade e as entregas do setor estão “compatíveis com a demanda do L71” cuja vigência se estende até o final do mês que vem.