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Glicerina

Exportações de glicerina voltam a superar 50 mil toneladas em novembro


BiodieselBR.com - 12 dez 2023 - 17:30

Já tem algum tempo que as exportações de glicerina vêm num compasso de um mês bom e outro mais fraco. Desde que o país voltou ao B12 em abril passado, o mercado tem – grosso modo – seguido dessa forma. E o resultado apurado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) agora em novembro não se distância dessa ‘norma’. No mês passado, as exportações do principal coproduto da indústria do biodiesel somaram 51,6 mil toneladas avançando cerca de 8,3% sobre o resultado de outubro.

Embora o volume ainda seja bem inferior ao recorde de 56,1 mil toneladas exportadas em setembro; este já é o melhor novembro da história para o mercado, abrindo 3,9% de vantagem sobre novembro de 2021 quando as exportações passaram de 49,6 mil toneladas.

Vale ressaltar, contudo, que essa retomada nas vendas se deve exclusivamente ao segmento da glicerina bruta. As vendas desse produto tiveram alta de 18,2% entre outubro e novembro – indo de 37,1 mil para perto de 44 mil toneladas. Foi mais que o bastante para compensar o escorregão na glicerina destilada, onde as vendas com destino ao exterior encolheram 27,1%.

{viewonly=registered,special}Já tem algum tempo que as exportações de glicerina vêm num compasso de um mês bom e outro mais fraco. Desde que o país voltou ao B12 em abril passado, o mercado tem – grosso modo – seguido dessa forma. E o resultado apurado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) agora em novembro não se distância dessa ‘norma’. No mês passado, as exportações do principal coproduto da indústria do biodiesel somaram 51,6 mil toneladas avançando cerca de 8,3% sobre o resultado de outubro.

Embora o volume ainda seja bem inferior ao recorde de 56,1 mil toneladas exportadas em setembro; este já é o melhor novembro da história para o mercado, abrindo 3,9% de vantagem sobre novembro de 2021 quando as exportações passaram de 49,6 mil toneladas.

Vale ressaltar, contudo, que essa retomada nas vendas se deve exclusivamente ao segmento da glicerina bruta. As vendas desse produto tiveram alta de 18,2% entre outubro e novembro – indo de 37,1 mil para perto de 44 mil toneladas. Foi mais que o bastante para compensar o escorregão na glicerina destilada, onde as vendas com destino ao exterior encolheram 27,1%.

Os embarques do produto destilado foram de apenas 7,64 mil toneladas – segundo pior resultado do ano. Isso fez com que no mês passado, o produto com mais valor agregado representasse apenas 14,8% das exportações do Brasil, sua menor fatia no total exportado desde dezembro de 2014.

Menos faturamento

Essa piora no perfil das exportações brasileiras afetou os ganhos. Apesar da alta nas vendas, o faturamento em dólares avançou apenas 1,1% e fechou o mês com US$ 13,6 milhões, o que se converte para aproximadamente R$ 66,8 milhões.

Em reais, o valor ficou até menor do que em outubro, quando o mercado contou com um câmbio mais favorável aos exportadores, o que garantiu R$ 68,3 milhões para as vendas de glicerina.

Contribuiu para esse movimento de piora nos ganhos o fato de que a glicerina destilada segue perdendo valor. Na média, a tonelada do produto foi negociada por US$ 494,60 por; queda de 1,8% em relação ao mês passado.

Os preços da glicerina destilada não têm conseguido se sustentar no mercado internacional. Desde que o atual ciclo de baixas se iniciou em março passado, o produto já perdeu 14,9% de seu valor. E isso sem levar em conta o derretimento que o mercado viveu ao longo do segundo semestre do ano passado.

Em junho de 2022, a tonelada da glicerina destilada chegou a valor US$ 1.669,52.

Já as cotações da glicerina bruta tiveram mais uma pequena melhora depois de terem passado por um novo solavanco que encerrou o processo de alta que predominou de janeiro a junho de 2023.

Em novembro, os preços subiram 1,6% chegando a US$ 224,41 por tonelada.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com