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Glicerina

Exportações de glicerina voltam a beirar 40 mil toneladas em fevereiro


BiodieselBR.com - 10 mar 2020 - 11:08 - Última atualização em: 10 mar 2020 - 14:03

As exportações brasileiras de glicerina seguem em marca acelerada em 2020. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), ao longo do mês passado os produtores nacionais enviaram para fora do país um pouco mais de 39,8 mil toneladas da substância. O volume está 12% acima do registrado em janeiro e 28,7% em relação ao ano passado.

{viewonly=registered,special}As exportações brasileiras de glicerina seguem em marca acelerada em 2020. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), ao longo do mês passado os produtores nacionais enviaram para fora do país um pouco mais de 39,8 mil toneladas da substância. O volume está 12% acima do registrado em janeiro e 28,7% em relação ao ano passado.

 

 

Embora não chegue a ser um volume recorde – este é apenas o 6º melhor resultado mensal do histórico – se somarmos os embarques de janeiro e fevereiro chegaremos perto das 75,4 mil toneladas de glicerina exportada. Na comparação com os dois primeiros meses de 2019, o crescimento das vendas externas do coproduto da indústria de biodiesel foi de 7,3%.

Recuo

O crescimento no volume total embarcado, entretanto, ajuda a mascarar um recuo: no primeiro bimestre o Brasil perdeu parte do mercado que havia conquistado para sua glicerina destilada. O produto de maior valor agregado que, em 2019, representou 32,4% das exportações do período ficou, este ano, com 27,6%.

Mesmo em termos absolutos houve queda. Fomos de 22,7 mil toneladas em janeiro e fevereiro de 2019 para 20,8 mil toneladas em 2020.

Não é um processo que tenha começado só agora. A fatia do produto destilado nas exportações brasileiras tem ficado abaixo do nível de 30% desde o quinto bimestre de 2019.

 

 

Apesar dessa virada repentina, houve até uma ligeira recuperação do peso relativo da glicerina destilada que foi de 24,7% para 27,6%. Além disso, a glicerina destilada segue num patamar bem superior ao que estava até o segundo bimestre de 2018 quando a distribuição entre glicerina destilada e bruta começou a mudar de forma mais expressiva.

Ganhos

Apesar do aumento do volume vendido, o faturamento segue abaixo do registrado no ano passado. Em fevereiro, os ganhos ficaram abaixo de US$ 7,9 milhões contra mais de US$ 8,6 milhões um ano antes.

 

 

As cotações médias da glicerina vendida pelo Brasil continuam caindo. Em fevereiro, a tonelada da glicerina destilada ficou em US$ 343,32, 1,6% menos que em janeiro. Já a glicerina bruta perdeu 4,1% de seu valor fechando o mês cotada em US$ 138,62.

Os preços médios da glicerina vêm caindo de forma persistente desde o final do primeiro trimestre de 2018.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com