Exportações de glicerina apresentam rota descendente no 1T
Março foi um mês de boas e más notícias para os exportadores de glicerina: por um lado, as vendas foram menores; por outro, os ganhos foram maiores. Começando pelo lado negativo, os embarques apresentaram queda de quase 5% em relação ao registrado em fevereiro, afastando ainda mais o mercado dos elevados volumes registrados em janeiro e dezembro. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações passaram um pouco de 57,9 mil toneladas.
Foi a segunda queda consecutiva nas exportações, que em janeiro atingiram um pico histórico com embarques superiores a 77,3 mil toneladas.
Dessa vez, no entanto, a queda atingiu apenas o segmento da glicerina bruta, cujas vendas recuaram 10,7%, indo para 46,5 mil toneladas. Já na glicerina destilada houve alta de 29,3%, com embarques de 11,4 mil toneladas – o que elevou a fatia do produto de maior valor agregado no total comercializado para perto de 19,7%.
Essa melhoria no perfil das exportações contribuiu para que o faturamento fosse na direção contrária do volume de glicerina vendida, aumentando cerca de 9%.