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Política

Transição energética e descarbonização são “prioridades absolutas”, diz ministro do MME


O Estado de S.Paulo - 15 jun 2023 - 08:34

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira, 14, que o processo de transição energética e de descarbonização no país é “prioridade absoluta do governo”. Segundo ele, há trabalhos em desenvolvimento nas áreas de produção local de carros elétricos e híbridos, de baterias e de lítio, uma das principais matérias-primas usadas nas baterias de carros elétricos.

Ele participou na manhã de hoje do seminário “Conduzindo o futuro da eletrificação no Brasil”, organizado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. “Queremos ser um hub de produção de baterias”, disse.

Segundo fontes da indústria automobilística, o governo tem recebido diversas empresas interessadas em produzir baterias no Brasil, assim como atuar na produção de lítio. A discussão envolve incentivos para a produção local, mas os detalhes ainda não foram definidos.

Silveira afirmou que a produção de elétricos precisa de alta escala para sua viabilização e para oferecer veículos a preços mais acessíveis. Ressaltou também que o país já tem os carros flex e que o híbrido a etanol deve “trilhar o caminho da eletrificação alinhada com a vocação nacional”.

“Temos de fazer isso sem esquecer de desenvolver novas tecnologias para os biocombustíveis para que termos mais eficiência, mais produtividade, mais sustentabilidade em toda a cadeia produtiva para garantir mais empregos e mais renda e menores preços e menor pegada de carbono”, acrescentou o ministro.

O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, reforçou a necessidade de medidas que tragam previsibilidade e segurança jurídica para atrair fabricantes principalmente de carros elétricos. “Não podemos perder indústrias nesse processo de evolução tecnológica”, afirmou, acrescentando ser necessária, nesse processo, a participação das empresas, das academias e do governo, inclusive com subsídios.

Cleide Silva – O Estado de S.Paulo